Nesta quinta-feira (19), o premiê britânico Rishi Sunak chegou à Israel para um encontro com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, onde foi reforçado o apoio do Reino Unido ao direito israelense de se defender diante do grupo Hamas e da abertura de um corredor humanitário para Gaza. Outro ponto discutido foi o desejo de um acordo para retirar britânicos que estão na região conflagrada e que não conseguiram sair.
Apoio europeu e dos EUA
A agenda de Benjamin Netanyahu segue cheia, recebendo diversos chefes de Estado. Após visitas na última semana da presidente da União Européia, Ursula von der Leyen, e da presidente do Parlamento Europeu Roberta Metsala, que foram reforçar o apoio à causa israelense, essa semana Netanyahu recebeu Joe Biden ontem (18) e o premiê inglês hoje (19). Essas nações reforçaram o apoio irrestrito à Israel contra o Hamas no conflito, além de, os EUA, prometerem ajuda financeira e equipamentos militares ao país.
Declarações de Netanyahu
Após a reunião desta quinta-feira (19), o primeiro-ministro israelense deu declarações fortes em relação ao conflito que vem travando contra o Hamas. Netanyahu afirmou que Hamas eram os novos nazistas, o novo Estado Islâmico (Grupo terrorista), e que deveria ser combatido junto do mundo civilizado.
Ainda com um discurso energético, ele diz que o outro lado é o eixo do mal, que é liderado pelo Irã e que nele se inclui outro grupo paramilitar, o Hezbollah. Concluindo sua resposta, Netanyahu afirma que a guerra será longa e precisa de apoio sem cessar do Reino Unido, pois estão lutando contra bárbaros.
Após a reunião, os dois primeiros-ministros deram declarações rápidas à imprensa. à Esquerda Rishi Sunak e à direita Benjamin Netanyahu (Foto: reprodução/X/@Oglobo)
Rishi Sunak mais diplomático
O premiê britânico foi mais contido em suas palavras na entrevista coletiva após o encontro com o seu par de Israel. Rishi afirmou que apoia irrestritamente o direito israelense de se defender, de acordo com o que diz o direito internacional e suas convenções e que eles têm toda a prerrogativa para regatar reféns e fortalecer a segurança nacional para evitar novos ataques.
Rishi Sunak declarou que o povo palestino é vítima também do grupo Hamas, e, por isso, vem intercedendo para que ajudas humanitárias sejam liberadas para a população civil da Faixa de Gaza. Na quarta-feira (18), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou que tinha entrado em acordo com Israel para abertura de um corredor humanitário a partir do Egito para Gaza.
Foto destaque: Rishi Sunak, à esquerda e Benjamin Netanyahu, à direita, após reunião apertando as mãos. Reprodução/X/@RTPNoticias