Nesta terça-feira, 8, uma vítima foi libertada após tentativa de sequestro-relâmpago e um suspeito foi baleado enquanto acontecia uma troca de tiros entre policiais militares e criminosos dentro da Cidade Universitária da USP (Universidade de São Paulo), localizada no Butantã, Zona Oeste da cidade de São Paulo.
Cidade Universitária na USP (Foto: Reprodução/Marcos Santos/Jornal da USP)
Segundo a PMSP, havia uma equipe escalada para fazer o patrulhamento na região, pela manhã, por volta das 11h, quando os policiais suspeitaram de dois veículos estacionados e três indivíduos com atitude duvidosa. Na abordagem, começou um tiroteio. Dois criminosos conseguiram escapar.
As câmeras de segurança gravaram os dois veículos que estiveram na ação: um carro de cor prata, nele ficava apenas um criminoso, outro carro de cor vermelha, que ficaram os outros dois bandidos e a vítima sequestrada.
Os marginais reagiram à abordagem, atirando contra as autoridades, que revidaram os disparos. Terminado o confronto, os policiais constataram a presença de uma vítima dos criminosos. Ela não se feriu durante a ação e, mais adiante, foi liberada.
Um homem foi atingido durante a troca de tiros e localizado próximo ao local da ocorrência. Ele foi socorrido pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e levado para o pronto-socorro do Hospital Universitário, localizado dentro do campus da universidade.
De acordo com a SSP (Secretaria da Segurança Pública), o indivíduo ferido é suspeito de ter participado do crime. Os outros suspeitos fugiram em direção à comunidade São Remo, que fica próximo da USP.
A Polícia Militar também informou que um dos veículos utilizados no sequestro pelos criminosos foi furtado anteriormente. Uma das armas usadas foi encontrada dentro do carro. O caso está sob cuidados pelo 91° DP, que fica no Jardim Paulistano, na Zona Sul de São Paulo.
A Universidade de São Paulo não quis se pronunciar sobre o caso, mas informou que o ocorrido não interrompeu as atividades na Cidade Universitária.
Foto Destaque: Troca de tiros entre policiais e criminosos na USP. (Reprodução/G1)