O ex-presidente Donald Trump, foi atingido na orelha, por uma bala de fuzil AR15, quando estava iniciando um discurso em um comício na Pensilvânia, no último sábado (13). O atirador, Thomas Crooks, de 20 anos, foi morto logo depois. Ele estava posicionado em um telhado a cerca de 120 m de distância. O FBI disse que ele agiu sozinho, e agora a investigação segue para descobrir a motivação da tentativa de assassinato.
Sofreu bullying na escola
Segundo informações de jornais americanos, Çrooks tinha explosivos dentro do carro e também em sua casa, em Butler Park aproximadamente 70 km de distância do local onde acontecia o comício.
Crooks tinha registro no partido republicano, porém já fez doações em grupos de apoiadores democratas.
Segundo colegas da escola, ele sofria bullying e era solitário: “Ele era aquele tipo de criança que vivia sempre sozinho, sempre sofria bullying dos colegas, muito solitário”.
No momento do tiroteio, além de Donald Trump ser atingido na orelha, outras três pessoas foram atingidas, sendo que uma dessas pessoas não resistiu e acabou morrendo. Um bombeiro de 50 anos, e conforme testemunhas, ele protegia a família do tiroteio e acabou sendo atingido. As outras pessoas atingidas continuam internas em estado grave.
Carros de polícia do lado de fora da residência do suspeito Thomas Matthew Crooks e imagens do atentado (Foto: reprodução/Getty Images Embed)
Atirador de precisão
O ex-presidente, Trump, foi liberado do hospital três horas depois, e está bem.
O atentado foi considerado como uma falha grave no serviço de segurança do ex-presidente e por muito pouco poderia ter tirado a vida de Trump. Inclusive, o atirador acessou o local de posicionamento para atirar, no momento do comício e não antes. O fuzil que foi utilizado pelo era de seu pai, e foi adquirido seis meses atrás. Segundo especialistas, Crooks teve uma boa precisão ao atirar, como se tivesse tido treinamento para isso, sendo que ele não foi aceito em um clube para tiros.
Além da investigação de toda a ação do atentado, daqui para frente será feito também uma análise sobre a segurança e seus protocolos para eventos como o ocorrido.
Foto destaque: Um policial de Bethel Park conversa com um residente sobre o fechamento de estradas ao redor da casa de Thomas Matthew Crooks (Reprodução/Rebecca Droke/AFP via Getty Images Embed)