O laboratório Pfizer entrou nesta terça-feira (31) com o pedido de registro em definitivo de sua vacina bivalente, a Comirnaty, na Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a ANVISA. Anteriormente, o órgão havia autorizado o uso apenas de forma emergencial para a população acima dos 12 anos.
Essa vacina, a Comirnaty, é atualizada e ajuda a minimizar os efeitos da cepa original da Covid-19, além de outras que surgiram posterirormente, como a variante Ômicron, considerada a variante de preocupação no momento atual, segundo a Organização Mundial de Saúde,OMS.
Em nota, a ANVISA informa que "A análise de pedidos de registro de vacinas segue regulamentação própria e busca verificar se a relação benefício/risco do produto é satisfatória no contexto epidemiológico atual. Para isso, devem ser apresentados estudos clínicos e outros dados a fim de comprovar a qualidade, a segurança e a eficácia do produto". Com isso a agência irá analisar nos próximos dias se concede o registro em definitivo ou não.
Pfizer entra com pedido em definitivo na ANVISA para uso de vacina bivalente. (Foto:reprodução/Twitter)
O novo governo brasileiro através do ministério da saúde já tem algumas doses para aplicação ao público, mas nesse primeiro momento, a partir do dia 27 de fevereiro seguirá uma ordem específica, sendo que as pessoas que fazem parte de grupos de risco irão ser os primeiros a tomar essas doses já disponíveis.
De acordo com a Pfizer na bula da vacina, e por determinação da ANVISA que seguirá a recomendação, as vacinas bivalentes devem ser aplicadas três meses após as primeiras doses ou após das de reforço. Somente quem estiver dentro desses requisitos poderá tomar essas doses de vacina. A meta é vacinar 90% do público-alvo nessas primeiras etapas.
Grupos Prioritários nessa primeira etapa:
Fase 1: população com 70 anos ou mais; imunocomprometidos; comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas;
Fase 2: população com idade de 60 a 69 anos;
Fase 3: gestantes e puérperas;
Fase 4: profissionais da saúde.
Foto Destaque: Vacina atualizada contra Covid-19 será aplicada em fases no Brasil. (Foto: Reprodução/Twitter)