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Pessoas são expostas propositalmente ao vírus da Covid-19 para desenvolvimento de estudo

Estudo científico faz com que grupo de pessoas sejam intencionalmente expostas a Covid-19 para melhor entendimento do que acontece quando o nosso organismo entra em contato com o vírus SARS-CoV-2.

03 Fev 2022 - 22h00 | Atualizado em 03 Fev 2022 - 22h00
Pessoas são expostas propositalmente ao vírus da Covid-19 para desenvolvimento de estudo Lorena Bueri

Para melhor entendimento, jovens com boa saúde estão sendo propositalmente colocados em exposição ao vírus da Covid-19 para que obtenham melhores respostas no organismo sobre como o SARS-CoV-2 age, ajudando assim a desenvolver antivirais e vacinas. Foram analisados no inicio de 2021, testes em 34 jovens pertencentes ao Reino Unido, de idades de 18 a 30 anos, pelos pesquisadores do Imperial College London.

Dessa maneira, a publicação apresentada no Research Square dos resultados das pesquisas realizadas até agora não foram totalmente revisados, mas acabou surpreendendo, pois muitos desses jovens que tiveram contato com o vírus em uma dose reduzida acabaram não sendo infectados por ele, dentre eles, alguns dos contaminados não demonstraram sintomas. Porém, alguns dos participantes disseram que tiveram sintomas de moderados a leves e sete deles sentiram sintomas da doença que duraram por mais tempo.


Estudo expõe pessoas em contato com a Covid-19. (Foto: Reprodução/ AFP/exame.)


Segundo estudos elaborados em ambientes controlados, mostram que pacientes são infectados com a doença, e isso acontece com as pesquisas que envolvem a malária, a influenza, dentre muitas outras doenças. Já com a Covid-19 estão ficando mais cautelosos, por conta das poucas informações que ela oferece e da enorme gravidade que a doença vem apresentando ao redor do mundo.

A bioeticista Seema Shah da Nature (Northwestern University), afirma que: “Na minha opinião, ainda não está totalmente claro se esses estudos são eticamente justificados, e estou esperando para ver o que mais eles descobriram”.

Consequentemente, as pessoas que participaram do presente estudo, permaneceram duas semanas isoladas em um hospital de Londres de alto nível de proteção. Levando em consideração que todos receberam pela participação um valor de R$32.900, equivalente a 4.565 libras.

A dosagem foi bem baixa na primeira leva de participantes, sendo apenas uma gotícula respiratória da cepa do vírus que circulava na época em meio ao Reino Unido.

Conforme dados revelados pela Nature, o vírus em questão acabou crescendo  "incrivelmente rápido" somente com aquela gotícula que infectou a metade dos participantes em um curto período de tempo, não sendo preciso de uma dose mais alta. Assim, de acordo com outros estudos epidemiológicos os sintomas e a exposição ao vírus teriam cerca de cinco dias para aparecer, porém, em alguns casos a média entre eles foi de 9 a 12 dias, com a manifestação de dor de garganta, espirro e coriza. Não tiveram febre e nem tosse seca, na maioria das vezes.

Alguns problemas persistiram em 70% dos envolvidos, entre eles a perda olfato ou do paladar tiveram variação, em cinco deles foram mais de seis meses e em um mais de 9 meses. Outras não apresentaram nenhum sintoma, mas os níveis virais permaneceram os mesmo dos que tiveram sintomas.

Segundo o médico-cientista líder da operação, outros apresentaram níveis bem baixos onde o sistema imunológico estava "lutando ativamente contra o vírus".

Foto destaque: Covid-19 em meio ao Reino Unido. Reprodução/Tolga Akmen/AFP/exame.

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