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Pedido para adiar julgamento de Donald Trump sobre caso de suborno é negado

Juiz alega em decisão que Trump demorou para levantar a questão de imunidade presidencial para evitar o julgamento

04 Abr 2024 - 09h06 | Atualizado em 04 Abr 2024 - 09h06
Pedido para adiar julgamento de Donald Trump sobre caso de suborno é negado  Lorena Bueri

Um juiz de Nova Iorque negou nessa quarta-feira (03), o pedido da defesa do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no qual foi solicitado o adiamento do julgamento do caso de pagamento pelo silêncio de uma atriz pornô. Na decisão, o juiz Juan Merchan afirmou que “o réu teve uma série de oportunidades de apresentar a alegação de imunidade presidencial muito antes de 7 de março de 2024”, data em que o pedido de adiamento foi solicitado.

O julgamento está previsto para ter início em 15 de abril, no entanto a defesa queria que fosse adiado até que a Suprema Corte conclua a análise de alegação de imunidade presidencial em outro caso criminal envolvendo Donald Trump. Os juízes da Suprema Corte irão ouvir os argumentos dos advogados, para definir se ele está imune ou não de processos federais, apenas em 25 de abril.  


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Donald Trump ouvindo seu advogado em uma pré-audiência em 25 de março (Foto: reprodução/Michael M. Santiago/Getty Images Embed)


O julgamento sobre o caso de suborno, já deveria ter iniciado em 25 de março, no entanto a promotoria adiou para 15 de abril, aceitando um prazo para a análise de documentos relacionados ao ocorrido.

O suborno

Trump foi acusado de fraudar registros de suas empresas, para ocultar um pagamento de 130 mil dólares realizado pelo seu ex-advogado Michael Cohen a Stephanie Clifford, mais conhecida pelo seu nome artístico, Stormy Daniels. O pagamento teria o intuito de subornar a atriz, para que ela não revelasse durante as eleições de 2016 informações sobre um relacionamento que manteve dez anos antes com Donald Trump.


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Stormy Daniels em visita ao The Cambridge Union (Foto: reprodução/Nordin Catic/Getty Images Embed)


Em 2017, quando já era presidente, o republicano assinou cheques reembolsando o ex-advogado, Michal Cohen. Nos relatórios das Organizações Trump, o valor foi lançado como despesas jurídicas. O caso começou a ser analisado por procuradores federais em 2018, quando se tornou de conhecimento público.

Argumentos refutados

A acusação é negada pelo republicano, que tentar adiar o julgamento argumentando também que o alto número de notícias e a visibilidade que o caso ganhou, possivelmente influenciou alguns jurados a acreditarem que ele já é culpado. No entanto, na decisão divulgada nessa quarta-feira (03), os promotores do gabinete do procurador distrital de Manhattan, Alvin Bragg, se opuseram a solicitação, afirmando que o próprio Donald Trump quem gerou boa parte da cobertura noticiosa. Os promotores afirmaram ainda serem capazes de selecionar juízes imparciais para o caso.

Foto destaque: Donald Trump em evento de campanha (reprodução/ Spencer Platt/Getty Images Embed)

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