Nessa segunda-feira (03), o pontífice Papa Francisco sofreu uma piora no seu estado de saúde e teve dois episódios de insuficiência respiratória aguda. De acordo com o comunicado emitido pelo Vaticano, a insuficiência foi causada por espasmos nos brônquios pulmonares, que estavam tentando expelir o muco acumulado. Além disso, a condição de saúde do Papa ainda é preocupante e sujeita a maiores complexidades.
Líder da Igreja Católica foi internado em fevereiro
O Papa, de 88 anos, foi internado no dia 14 de fevereiro no Hospital Gemelli, em Roma. Francisco apresentou um quadro de bronquite, que foi piorando ao longo dos dias até que a internação se fez necessária. O pontífice estava com dificuldades para respirar e chegou a aparecer visivelmente ofegante em alguns discursos feitos, e em três ocasiões diferentes pediu para um assessor ler o discurso em seu lugar.
A insuficiência respiratória aguda acontece quando o pulmão não consegue realizar as trocas gasosas de forma adequada, o que gera sintomas como falta de ar, extremidades azuladas, cansaço excessivo e tosse com catarro.
O pontífice em um dos discursos feitos (Foto: reprodução/X/@MediterraneoDGT)
Francisco possui histórico de doenças respiratórias
Durante a juventude, aos 21 anos, Francisco teve uma parte de seus pulmões removida devido a uma pneumonia, que se agravou, de forma com que a cirurgia se tornou a melhor solução. Além disso, o pontífice já foi hospitalizado durante três dias em dezembro de 2023 devido a uma bronquite, que precisou ser tratada com antibióticos, e também teve diversos episódios de gripe ao longo dos anos de sua vida.
Apesar disso, o boletim médico emitido nessa segunda, dia 03, diz que o Papa "permaneceu sempre vigilante, orientado e colaborativo", o que aparentemente indica uma boa evolução no quadro de saúde do líder da Igreja Católica Romana.
Foto destaque: Papa Francisco em foto recente (Reprodução/X/@poptimebr)