Notícias

Pandemia acelera envelhecimento de frota de carros no país, aponta pesquisa

23,5% dos automóveis que circulam no Brasil têm até cinco anos de uso; há dez anos, essa fatia era de 43,1% com alta de preços. Pesquisas mostram que, até 2021, a frota do país contava com 38,2 milhões de veículos, com média de 10 anos.

16 Mai 2022 - 16h28 | Atualizado em 16 Mai 2022 - 16h28
Pandemia acelera envelhecimento de frota de carros no país, aponta pesquisa  Lorena Bueri

Em um momento em que o mundo busca formas de reduzir as emissões no setor de transporte e muitos países incentivam os consumidores a comprar um carro elétrico, os carros brasileiros estão ainda mais velhos. É composto basicamente por modelos inflamáveis, altamente poluentes, causando muitos acidentes e engarrafamentos. O envelhecimento acelerou os últimos dois anos da epidemia, o que dificultou o alcance de zero carros, seja pelos preços altos ou pela escassez de componentes de produção. Hoje, 23,5% dos veículos móveis do país estão em uso há cinco anos, chamados de seminovos. Há dez anos, essa participação era de 43,1%.


Composta basicamente por modelos a combustão, frota envelhecida polui mais, causa mais acidentes e engarrafamentos. (Foto: Reprodução/Cleide Silva/CNN)


Os “adultos”, com mais de 16 anos, variaram de 18,8% nos navios a 19,4%. Os mediadores (6 a 15 anos) eram 38,1% em 2012 e hoje são 57,1%.Os dados são baseados em pesquisa anual realizada ao longo de duas décadas pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças). Em 2012, o carro, em geral, poluiu cerca de 50% a mais que o atual. Em termos de consumo, atualmente opera com 22% de eficiência, segundo Raquel Mizoe, diretora de Emissões de Veículos Leves da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA).

Informal

Pesquisas mostram que, até 2021, a frota do país contava com 38,2 milhões de veículos, com média de 10 anos e cinco meses, a mais antiga de 26 anos. Além de comerciais leves, caminhões e ônibus, esses navios chegam a 46,6 milhões de veículos com idade média de 10,3 anos, também a maior desde 1994. “Desde 2013, os navios brasileiros envelhecem porque não estamos recebendo renovações com veículos novos compensando o vencimento”, disse George Rugitsky, diretor de Economia do Sindipeças.

Ele destaca que a epidemia levou ao massacre de navios nacionais, situação que, em graus variados, está acontecendo em todo o mundo. Segundo ele, "No caso do Brasil, essa distribuição global da cadeia produtiva está em linha com o que está acontecendo na economia local". Rugitsky promove testes de veículos e programas de renovação de navios para um rápido desenvolvimento. Caso contrário, ele verifica, as expectativas para este ano e o próximo são demolições em andamento.

Em março, o governo anunciou um programa não planejado de atualização de caminhões e ônibus. A ideia é facilitar a troca de um caminhão antigo por um novo, criando um ciclo que, em algum momento, chegará a zero para um carro.

Segundo o Sindipeças, o caminhão Euro 6 (atual sistema de controle de poluição) produz 90% menos itens que o Euro 1, no intervalo de 30 anos.“Os carros mais antigos, em geral, são mais poluentes, além de serem responsáveis ​​pelo aumento do trânsito, acidentes e custos com saúde”, disse Rugitsky.

As estatísticas do Sindipeças traçam a taxa de mortalidade (total de veículos perdidos ou descartados), que separa seus números daqueles divulgados pelo Denatran, que considera todos os veículos cadastrados, estejam na estrada ou não. O objetivo do estudo é explorar as oportunidades de mercado dos fabricantes de peças de reposição.

 

Foto Destaque: Ilustração de frotas de carros no Brasil. Reprodução/Getty Images

Lorena Bueri CEO, Lorena Bueri, madrinha perola negra lorena bueri, lorena power couple, lorena bueri paparazzi, Lorena R7, Lorena Bueri Revista Sexy, Lorena A Fazenda, Lorena afazenda, lorena bueri sensual, lorena gata do paulistão, lorena bueri gata do paulistão, lorena sexy, diego cristo, diego a fazenda, diego cristo afazendo