Os líderes dos países do G7, grupo de países mais industrializados no mundo, composto por Estados Unidos, Reino Unido, Japão, Alemanha, França, Canadá e Itália, realizaram uma reunião virtual nesta terça-feira (11). Na reunião, eles prometeram, em um comunicado conjunto, que vão responsabilizar a Rússia e seu presidente, Vladimir Putin, pelos recentes ataques realizados à Ucrânia.
Os países do grupo também enfatizaram durante o encontro virtual, que eles vão continuar a dar apoio à Ucrânia e ao seu povo enquanto for necessário. “Continuaremos a fornecer apoio financeiro, humanitário, militar, diplomático e legal e permaneceremos firmes com a Ucrânia pelo tempo que for necessário. Estamos comprometidos em apoiar a Ucrânia para atender às suas necessidades de preparação para o inverno”, disse o grupo em seu comunicado.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, fez uma participação emergencial na reunião virtual entre os líderes do G7. Durante sua participação, eles discutiram os ataques de mísseis russos a Kiev, capital da Ucrânia. Esses ataques aconteceram após uma explosão causar graves danos à ponte de Kerch, que liga a região da península da Crimeia anexada à Rússia. Autoridades ucranianas não assumiram responsabilidade pelos ataques.
Ponte de Kerch, responsável por ligar a Crimeia e a Rússia (Foto: Reprodução/AFP)
Em seu Twitter, Zelensky publicou que vai falar sobre os ataques terroristas russos e sobre a questão do aumento da pressão sobre a Rússia e ajuda na restauração da infraestrutura danificada. Além disso, ele também conversou com a primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss, que, em nota, condenou os ataques de Putin a Kiev e outras regiões da Ucrânia. “A primeira-ministra salientou que o Reino Unido apoia de todo o coração o presidente Zelensky e a Ucrânia. A premiê e o presidente Zelensky aguardam a reunião virtual de amanhã dos líderes do G7. Eles concordaram que isso oferece uma oportunidade importante para enfatizar novamente a unidade de oposição à campanha desprezível de Putin”, disse a nota da primeira-ministra.
Foto destaque: Bandeiras do G7 (Reprodução/TRT)