A Fundação Amazônia Sustentável, em parceria com a Dell Technologies, convidou os artistas Rui Machado e Lívia Mourão para pintar uma das esculturas da Jaguar Parade, que está expondo até o dia 5 de outubro em Nova York, EUA.
A onça está exposta no zoológico do Central Park e desta vez, está representando a Amazônia com uma colaboração de dois brasileiros, o Rui Machado, que é um multiartista amazônico com a artista plástica, Lívia Mourão. A obra foi intitulada como “Preservar é preciso”.
A Jaguar Parade é um movimento artístico que tem como propósito de arrecadar fundos e conscientizar as pessoas sobre a necessidade urgente de conservar a onça-pintada e seu habitat. Sua primeira edição foi feita em São Paulo, em 2019 e foi considerada a maior exposição de arte ao ar livre da história de São Paulo, aproximadamente 10 milhões de pessoas viram as onças nas ruas e nos parques.
Exposição do Jaguar Parade feita em São Paulo, no ano de 2019. (Foto: Reprodução/Jaguar Parade)
A Jaguar Parade deste ano irá acontecer em Nova York, nos Estados Unidos, e espera receber centenas pessoas de todo o mundo. Assim, como da primeira vez, a experiência conta com a exposição de cerca de 40 esculturas de onças customizadas por artistas de diversas nacionalidades e que são exibidas em espaços da cidade que tenha grande movimentação de pessoas e locais turísticos.
Ao final do período da exposição, as obras são leiloadas virtualmente e 100% do lucro obtido serão doados para projetos de conservação da onça-pintada, de preservação da espécie e de seus ecossistemas.
A causa da Jaguar Parade é com o intuito de conscientizar as pessoas da preservação da onça-pintada, espécie essa que já foi o maior felino das Américas, e atualmente foi extinta ou praticamente desapareceu de algumas regiões. Além disso, o projeto Jaguar 2030 Roadmap de Conservação para as Américas é um plano regional acordado entre os principais países, que tem os corredores biológicos chamados de Corredor das Onças, que visa a proteção do felino e do seu ecossistema, estabelecendo 30 regiões de prioridade até 2030.
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