A eleição para a presidência do Senado e a construção da base do governo Lula mudaram a composição das bancadas na Casa. Até o momento, oito senadores já oficializaram ou se comprometeram a mudar de partido, tendo como escolha o presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O PSD terá três novas adesões e vai ser a maior bancada do Senado.
Mara Gabrilli (SP) deixou o PSDB após 19 anos e se filiou à legenda, assim como Margareth Buzetti (MT), suplente do ministro da Agricultura Carlos Fávaro, que era filiada ao PP. Eliziane Gama (MA) seguiu os mesmos passos de deixou o Cidadania.
Com as adições, o PSD passa a ocupar 15 cadeiras, tornando-se a maior bancada do Senado, o que não surpreende muitos. Pacheco, que foi reeleito nesta quarta-feira como presidente da Casa, enfrentou o seu maior adversário na eleição, Rogério Marinho (PL-RN), que é ex-ministro de Jair Bolsonaro, apoiado pela bancada do PL, com 13 senadores.
Com isso, o PSB também ganhará mais três cadeiras com o troca-troca de início de mandato. Os senadores Jorge Kajuru (GO) e Flávio Arns (PR) deixaram o Podemos para se filiarem à legenda do vice-presidente Geraldo Alckmin. A terceira adesão esperada é a de Chico Rodrigues (RR), que é ex-vice-líder de Jair Bolsonaro no Senado.
O PSB chega ao todo a quatro senadores, já que conta também com Ana Paula Lobato (MA), suplente do então ministro da Justiça, Flávio Dino.
O PT também vai ter um aumento em sua bancada com o Randolfe Rodrigues (AP), que foi escolhido por Lula para a função mais cobiçada, sendo o líder do governo no Congresso, então, o mesmo está negociando sua saída da Rede Sustentabilidade. Já a Jussara Lima (PI), suplente de Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, também vai deixar o PSD e irá para a bancada do PT. (Fonte: Uol)
Oito senadores migram para a base do presidente Lula em eleição no Congresso (Foto: Reprodução)
Sobre os partidos que já declararam algum tipo de apoio a Lula no Congresso somam-se 140 deputados e 15 senadores. A federação Brasil da Esperança, que reúne PT, PCdoB e PV, vai ter 81 deputados, se caracterizando como o núcleo de forte apoio ao novo presidente. A base no Congresso contará ainda com outros partidos de esquerda: PSB, Psol, Rede, Avante, Pros e Solidariedade, que são partidos que integraram a coligação de Lula desde o primeiro turno das eleições, e o PDT, que apoiou Lula no segundo turno das Eleições 2022.
Foto destaque: Oito senadores migram para a base do Lula em eleição no Congresso/Reprodução/Jefferson Rudy/Agência Senado/CNN