A XB B.1.5 é mais um tentáculo da variante ômicron,que preocupa organizações de saúde pelo mundo.
Virologistas e epidemiologistas disseram que essa sublinhagem tem potencial de gerar uma crescente onda de contaminações de covid 19 em muitos países,como EUA.
A variante é uma recombinação de dois descendentes BA.2. Essa versão do vírus tem uma capacidade maior de crescimento em relação a outras ramificações. Pessoas contaminadas com essa variante apresentam sintomas parecidos aos das outras cepas.
Em Pernambuco,o governo do estado disse que a sub variante já circulava pelo território. Em São Paulo,uma paciente de 54 anos,em Indaiatuba,foi detectada com a variante XB B.1.5 e em seguida notificada.
A coleta da amostra ocorreu em 2022, e esse foi o único caso da sub variante detectado por enquanto,afirmou a assessoria da Rede de Saúde Integrada Dasa.
Pandemia em 2019. Foto: (reprodução\uol)
O estado paulista está sendo monitorado pela Secretaria de Estado da Saúde. A assessoria da pasta afirmou que a confirmação de variantes ocorreu por meio de mapeamento genético e no momento a variante em questão foi confirmada e está sendo acompanhada pelas responsáveis do município.
Os fatores climáticos e demográficos também influenciam no comportamento do vírus. A vigilância estadual,por meio do centro de informações estratégicas em vigilância em saúde (Cievs) monitora em tempo real as variantes que podem vir a se tornar motivo de alerta para a população.
No Reino Unido,em setembro de 2022,a XB B.1.5 começou a circular entre o povo inglês.
A professora Wendy Barclay,do Imperial College London,disse que a XB B.1.5 tem uma característica que ajuda a restaurar a capacidade de se conectar a células humanas, mas ao mesmo tempo também tem a habilidade de dificultar a defesa imunológica.
Wendy disse que a sub variante criou seus próprios meios de escapar das defesas do corpo humano.
A organização mundial da saúde (OMS) disse que essa variante tem uma vantagem sobre as outras vistas até agora no que diz respeito ao seu crescimento. No entanto,a organização não confirma que a gravidade da infecção causada por ela seja mais prejudicial.
Foto destaque: (reprodução\ uol)