Na sexta-feira (02), o Pentágono confirmou o envio de naves, aviões e mísseis para o Oriente Médio, como uma estratégia de defesa e como um possível apoio para evitar o crescimento do conflito entre o Irão e Israel.
O número de arsenais de combate não foi definido até o momento e conta com a aprovação das autoridades e do secretário norte-americano de defesa. A ação tem como objetivo auxiliar Israel no conflito.
A tensão entre os dois países
Na terça-feira (30), o chefe do grupo Hezbollah, Fuad Shukr, foi morto em um ataque isralenese em Beirute, no Líbano.
Horas depois da morte de Shukr, o líder do grupo iriano, Ismail Haniyeh, foi morto em um ataque aéreo enquanto estava no Irã para a posse do novo presidente, Masoud Pezeshkian.
Iriano coloca a mão no caixão de Ismail Haniyeh durante uma procissão em seu funeral em 01 de agosto (Foto: reprodução/Maijd Saeendi/Getty Images Embed)
O Hamas e o Irã responsabilizaram Israel pelo ataque e prometeram se vingar pela morte de Haniyeh. Israel não assumiu a responsabilidade pelo assassinato, porém afirmou que está preparado para qualquer ataque.
A morte de Haniyeh gerou repercussão e a população iriana fez uma greve geral após a morte do líder. O seu funeral foi marcado pela presença do novo chefe do grupo terrorista, o Khaled Meshaal e funcionários de alto escalão.
Além de protestos e homenagens a Hanieyeeh, seu funeral também foi marcado por novas ameaças a Israel: “Seu fim está mais próximo do que nunca” , declarou Hamas Sami Abu Zuhri.
A pretensão dos Estados Unidos
Aliados de Israel, os norte-americanos pretendem dar apoio à Israel em caso de ataque por parte do Irã e do Hamas.
A secretária adjunta de imprensa do Pentágono, Sarah Singh, informou que múltiplas ações para reforçar a proteção das forças norte-americanas na região e garantir apoio na defesa de Israel em um possível agravamento do conflito estão sendo planejadas. As ações estão sendo coordenadas pelo secretário de defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin. Ele também pretende aumentar a segurança dos EUA e junto com as forças armadas, tenta calcular um número exato de arsenais necessários para garantir a segurança e eficiência no ataque.
Foto destaque: Porta-aviões norte americano Theodre Roosevelt no oceano pacífico (reprodução/Handout/Getty Images Embed)