A missão Artemis I é a primeira de três missões que tem como objetivo levar a raça humana de volta à superfície lunar até 2025. A Artemis I será realizada nesta segunda-feira (29) sem tripulação, e os objetivos da NASA com ela são analisar a capacidade de exploração humana e possíveis locais de pousos para missões tripuladas. E com essas missões, a Agência Espacial Norte-Americana também busca descobrir maneiras de explorar outros astros do Sistema Solar, como Marte.
A NASA está estudando as melhores zonas de pouso na Lua, e ela já divulgou 13 possíveis regiões. Esses lugares possuem características geológicas bastante distintas, o que chama a atenção da agência. Alguns dos lugares de pouso citados ficam nas regiões sombreadas da Lua, que nunca foram exploradas, mas podem abrigar recursos como gelo, seguindo a NASA. Porém, somente na missão Artemis III será possível descobrir o que há em tal região do satélite natural da Terra, pois esta será a primeira missão com pouso do projeto Artemis.
Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na Lua (Foto: Reprodução/NASA)
A missão Artemis I, que será realizada dia 29, acontecerá sem nenhuma tripulação e simulará todas as condições que um tripulante irá enfrentar quando tiver que ir à superfície lunar.Já a missão Artemis II, que está prevista para 2024 vai repetir o mesmo percurso da Artemis I, só que agora com tripulação, o que serve como uma preparação para a Artemis III e o que abre os caminhos para a exploração de Marte. Por fim, a missão Artemis III irá pousar os astronautas na Lua, onde eles vão realizar a coleta de amostras e análises científicas dos recursos presentes nas áreas sombreadas da Lua. E além disso, a NASA está pensando em levar uma mulher e uma pessoa negra no percurso até o satélite natural da Terra. E a NASA tem a intenção de transmitir ao vivo, pelas redes sociais, todos as missões do projeto Artemis, começando pelo Artemis I, que terá transmissão ao vivo no site oficial da agência e em seu Twitter a partir do dia 28 de agosto.
Foto destaque: Pegada de Neil Armstrong (Reprodução/CNN Brasil)