Os Ministros da Defesa de países da América assinaram hoje, quinta-feira (28), a Declaração de Brasília, que visa o compromisso de continuar sempre promovendo a paz. A assinatura ocorreu logo após a CMDA (Conferência de Ministros de Defesa das Américas), que é presidida pelo Ministro de Defesa Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, representante do Brasil.
Durante o documento assinado foi ressaltado que os Estados pertencentes ao CMDA esperam soluções pacíficas para os conflitos armados, citando a Guerra na Ucrânia e a violência ocorrida no Haiti como exemplos de problemas a serem combatidos pacificamente. Segundo o texto, os países têm “um compromisso inalienável com a defesa dos valores da autodeterminação, da independência nacional, do respeito da integridade territorial, à proteção de populações civis, à liberdade frente à dominação estrangeira”
Ministro Paulo Sérgio Nogueira. (Imagem/Reprodução: Igor Soares/Ministério da Defesa)
A Argentina e o Brasil demonstraram não concordar não concordar com o tom de condenação usado pelos demais países sobre a Rússia. O Canadá, os Estados Unidos e o Paraguai afirmaram no próprio documento que reprovam a invasão ilegal, injustificável e não provocada na Ucrânia.
Outras pautas discutidas e acordadas entre os representantes nacionais foram: o papel das mulheres na Defesa e na segurança, o interesse em continuar participando de operações de paz da ONU, priorizar a cooperação regional de defesa e segurança, compartilhando mais informações — havendo ressalva da Argentina e do Chile – e o avanço na construção de uma área de ciberdefesa e ciberespaço.
Ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, abre oficialmente a 15ª Conferência de Ministros de Defesa das Américas - Imagem/Reprodução: Antonio Cruz/Agência Brasil)
Foi comentado ainda sobre a preservação ambiental, que têm sido uma pauta bem importante tanto para o Brasil quanto para os outros países, tendo em vista que a degradação do meio ambiente é um problema de nível global. Priorizaram também o início de uma “preparação” caso os países tenham que enfrentar uma nova pandemia futuramente, principalmente porque na pandemia da Covid-19 todos foram pegos completamente desprevenidos e sem um plano de ação para a situação.
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Foto Destaque: Ministros da Defesa. (Imagem/Reprodução: CMDA / Agência Brasil)