A inscrição para empresas credoras que queriam renegociar as dívidas de seus clientes através do Desenrola Brasil estava prevista para fechar ontem, no entanto, ganhou uma nova data: próxima terça-feira (12). A nova data faz parte de um incentivo por parte do governo federal para a quitação dos débitos.
Um dos critérios de participaçâo, é a de empresas que estão com dívidas a receber de bancos, companhia de água, esgotos, distribuidoras de eletricidade, varejistas, entre outras. Para fazer o cadastro no programa, é preciso ter o Portal Credor aberto; plataforma do governo onde as negociações de dívidas de pessoas físicas serão feitas.
Contagem de dívida (Foto: Reprodução/Dinastia Contabilidade Goiânia
Portal Desenrola
O portal do Desenrola, que é um programa desenvolvido pelo Governo Federal, com o apoio de instituições financeiras para ajudar os brasileiros a sair das dívidas, está previsto para retomar as atividades ainda no final desse mês, no entanto, o cadastro online na página oficial do governo já pode ser adiantado, o que vai ser um facilitador porque ele vai ser utilizado para o acesso à página de negociações. O critério para o cadastro no portal do Desenrola leva em consideração pessoas que têm a renda mensal de até dois salários-mínimos (R$ 2.640), ou quem tem inscrição por meio do Cadastro Único (CadÚnico) em programas federais.
Renegociação
As dívidas que podem ser renegociadas são as que foram abertas na data limite de 31 de dezembro de 2022, com valores de até R$ 5 mill. Dentre elas estão dívidas bancárias como empréstimos e cartões; e as não bancárias: conta de luz, água, educação, compras em lojas e etc. De acordo com o Ministério da Fazenda, empresas que realizam negativações e que estão com dívidas podem fazer a inscrição no programa.
Para organizar o renegociamento de dívidas, será realizado um leilão em lote de descontos a fim de aumentar a competitividade entre dívidas que se igualam, assim como selecionar o acesso dos credores às garantias. De acordo com o Ministério, 300 credores fazem parte da maior fatia dos débitos, como bancos, empresas de saneamento e grandes varejistas.
Foto destaque: Renegociação de dívidas. Reprodução/Migalhas