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Militares da ativa que participarem de atos pró-golpe de 1964 serão punidos pelo Exército

Essa foi a primeira vez em quatro anos que o evento não foi celebrado pelo Exército Brasileiro após a decisão do general Tomás Paiva, comandante do exército.

01 Abr 2023 - 14h45 | Atualizado em 01 Abr 2023 - 14h45
Militares da ativa que participarem de atos pró-golpe de 1964 serão punidos pelo Exército Lorena Bueri

O Exército Brasileiro anunciou nessa sexta-feira (31) que todos os militares da ativa que participarem de atos pró-golpe de 1964 serão penalizados. Essa punição vai ser aplicada após comprovação em processo administrativo e sendo respeitado o direito de defesa.


Exército em linha durante apresentação (Foto: Reprodução/Exército Brasileiro)


É a primeira vez em quatro anos que o evento não é celebrado. Durante o período de Jair Bolsonaro (PL) na presidência, a ordem do dia era anualmente anunciada com elogios ao golpe de 1964.

A partir do momento que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tomou posse da presidência, o fim da comemoração do golpe militar passou a ser discutido e tudo ganhou ainda mais força após os atos criminosos que ocorreram no dia 8 de Janeiro, nas sedes dos três Poderes, em Brasília.

A ordem do dia não foi publicada para ser lida em batalhões e quartéis após a decisão do general Tomás Paiva, comandante do Exército Brasileiro, com aprovação de José Múcio Monteiro, Ministro da Defesa.

“O Centro de Comunicação Social do Exército esclarece que não há comemoração ou ato oficial relativo ao ’31 de março de 1964′ no âmbito da Força Terrestre. Um eventual descumprimento de ordem, caso ocorra, após comprovado em processo administrativo e respeitados os direitos do contraditório e ampla defesa, estará sujeito às sanções previstas no Regulamento Disciplinar do Exército (RDE)”, declarou o Exército na íntegra.

Apesar disso, os clubes Aeronáutico, Naval e Militar celebraram a ocasião. Em uma carta conjunta, disseram que “como entidades representativas de uma classe profissional que simplesmente não pode existir alheada da pátria, continuarão a propugnar pelas importantes causas do Movimento Cívico-Militar de 31 de Março de 1964, comuns a todos os brasileiros: defesa da soberania nacional, combate à corrupção, desenvolvimento do país e garantia da democracia”.

Foto Destaque: Militares em desfile do 7 de Setembro (Reprodução/Alexandre Aroeira)

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