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Milei ameaça processar sindicalistas, caso manifestação contra novas leis seja feita

O ministério da Segurança do país está utilizando o canal 134 para receber denúncias de pessoas que foram coagidas por sindicalistas a participarem do protesto que acontecerá na próxima quarta-feira (24)

18 Jan 2024 - 10h32 | Atualizado em 18 Jan 2024 - 10h32
Milei ameaça processar sindicalistas, caso manifestação contra novas leis seja feita Lorena Bueri

O atual presidente da Argentina, Javier Milei deu início a uma campanha para acabar com a ideia da principal sindical do país de convocar uma greve geral para a próxima quarta-feira (24). O protesto foi encorajado pelo Congresso Geral do Trabalho, por conta das mudanças feitas pelo presidente nas leis trabalhistas e por abordas questões de criminalização de manifestações. As informações são da CNN.

Protesto contra as leis de Milei 

O ministro Mariano Cúneo Libarona disse que entrará com ações judiciais caso a greve não tenha fundamentos legais. “Chega de governarem nosso país com greves”, afirmou ele em entrevista a rádio Neura, da Argentina. Segundo ele, a Secretaria do Trabalho poderia posicionar esse protesto como ilegal e os organizadores serem processados. 


Javier Milei ameaça sindicalistas (Foto: reprodução/G1-Globo)


De acordo com a líder do Ministério da Segurança do país, Patrícia Bullrich, em publicação nas redes sociais, foi criado um telefone para receber denúncias de empresários, comerciantes, que se sintam pressionados para participar da greve. Ainda segundo ela, é importante que os responsáveis por receber essas ligações adquiram o máximo de informações possíveis para garantir a segurança desses trabalhadores, empregados que são coagidos a participar da greve. É fundamental que sejam encorajados a ligar. Desta maneira, estarão defendendo seu direito a trabalhar e viver em liberdade”, comentou o ministério. 

Central nega pressão 

O líder da CGT, Héctor Baer, disse que nenhuma pressão é feita e que as pessoas vão a manifestação por livre e espontânea vontade. Além da greve, os sindicalistas apoiarão os legisladores que irão votar contra o projeto de lei de Milei, ainda de acordo com a CNN.

A linha 134 foi aberta 10 dias apos a posse de Milei, ou seja, antes da organização destas manifestações. Nesse número, o governo pedia que as pessoas denunciassem caso fossem ameaçados ou recebessem notícias falsas de que iriam perder os auxílios sociais do sindicado caso não participassem da manifestação. A administração federal ameaçou retirar os auxílios sociais de quem bloqueasse a rua para o protesto. 

 

Foto destaque: governo de Javier Milei ameaça sindicalistas (Reprodução/Carta Capital)

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