Nesta segunda-feira (2), o SES-MG (Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais) informou que a morte de uma menina indigena de 12 anos por raiva na última sexta-feira (29), foi o terceiro caso confirmado de morte em decorrência da doença em apenas 1 mês. A menina estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital João Paulo II, em Belo Horizonte, desde o dia 13 de abril.
O primeiro caso em que houve confirmação da causa do óbito ter sido causado por raiva humana, foi o de um menino de 12, o caso da infecção foi notificado no dia 4. Logo no dia 5, foi notificado o caso de infecção de uma menina na mesma idade. Ambos os casos teriam sido provenientes de uma mordida de morcego.
Hospital Infantil João Paulo II (Reprodução/Edésio Ferreira/EM/DA Press)
Todos os casos ocorreram no interior do estado, em uma área rural de Bertópolis. Um suposto quarto caso ainda está sendo investigado, foi notificado no dia 21 de abril, na mesma região que os outros casos.
Trata-se de uma menina de 11 anos, que apresentou sintomas, como febre e dor de cabeça. Pelo fato de possuir um parentesco com o segundo caso que foi confirmado, ela foi levada ao hospital onde passou por alguns exames. Seu quadro de saúde é estável, mas permanece sob observação em um leito clínico.
A SES-MG, chegou a investigar a morte de um menino de 5 anos, que ocorreu no dia 17 de abril, que embora não apresentasse sintomas, era da mesma comunidade das vítimas anteriores.
Cuidados
De acordo com a SES-MG, desde o domingo (24), foram enviadas mais doses de vacina antirrábica humana para completar o esquema de vacinação da comunidade rural de Bertópolis. Até o dia 28 de abril, 982 pessoas das 1.037 que vivem na comunidade já haviam sido vacinadas com a primeira dose. Outras 802, já tomaram a segunda dose. O intervalo entre as aplicações é de sete dias.
Foto Destaque: Morcego. Imagem meramente ilustrativa. Reprodução/Getty Image