Marina Silva foi anunciada hoje, quinta-feira (29) como a nova ministra do meio ambiente. A pasta vai receber um novo nome e a partir de 1º de janeiro de 2023, quando o novo presidente toma posse, se chamará Ministério do Meio Ambiente e das Mudanças Climáticas.
A futura ministra volta ao cargo 15 anos após uma saída conturbada e dessa vez em um cenário bem diferente do que encontrou no ano de 2003, quando assumiu o cargo pela primeira vez.
Em meio a políticas de desmonte promovidas pelo atual governo e diversas polêmicas envolvendo desmatamento e exploração de recursos, Marina terá o desafio de “colocar nos eixos” a política ambiental brasileira e torná-la novamente referência como já foi no passado.
“Agradeço a confiança depositada por Lula para, juntos com a nossa mobilizada sociedade, enfrentarmos o grande desafio de resgatar e atualizar a agenda socioambiental perdida”, afirmou Marina em seu Twitter.
Marina volta ao cargo em um cenário bem diferente do que encontrou em 2003 (Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação)
De origem acriana, Marina tem 64 anos e vem ocupando cargos públicos a pelo menos 35 anos. Ela ajudou a fundar a Central Única dos Trabalhadores (CUT) em seu estado natal e antes de ser ministra, já ocupou os cargos de vereadora, deputada estadual e senadora.
Marina é uma das pessoas mais conhecidas do país quando o assunto é meio ambiente e a Amazônia, sendo referência internacionalmente. Na COP27, conferência do clima da ONU, realizada esse ano no Egito, ela esteve presente, circulando ao lado do presidente eleito.
Ministério do Meio Ambiente
Criado em 1992, Ministério do Meio Ambiente é o órgão mais importante do Poder Executivo quando o assunto é preservação ambiental.
Desde a sua criação, o órgão já teve vários nomes, como Ministério do Meio Ambiente e da Amazônia Legal, Ministério do Desenvolvimento Urbano e do Meio Ambiente, Ministério dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal e em 1999 voltou a ter o nome original.
Ele desenvolve diversos programas e políticas públicas, além de contar com o apoio de várias entidades como o IBAMA e o ICMBio, responsáveis pela conservação da biodiversidade e proteção da fauna e flora do país.
Foto destaque: Marina volta ao cargo em um cenário bem diferente do que encontrou em 2003 - Reprodução/Ricardo Stuckert/Divulgação