Edson Fernando Crippa, de 45 anos, foi encontrado morto na manhã desta quarta-feira (23), após fazer a família de refém e matar o pai, irmão e um Policial Militar em Nova Hamburgo, Porto Alegre. Em imagens que circulam pela internet, é possível ver várias marcas de tiros que foram causadas pelo confronto nas paredes da própria casa de Edson e de residências vizinhas.
Saiba mais sobre o que aconteceu
Na noite de terça (22), a polícia foi acionada após receber denúncias de maus tratos e de que o atirador estaria mantendo seus parentes em cárcere privado. Ao chegarem no local, as autoridades teriam tentado negociar com Edson, mas o homem começou realizar disparos contra eles e a sua família. "De forma inesperada e totalmente agressiva, ele aparece e começa a atirar em todas as pessoas que se encontravam naquele local, na frente da residência.”, conta o comandante do 3° Batalhão da PM.
Após a intensa troca de tiros, a Brigada Militar entrou na residência e encontrou Edson morto, além de terem localizado duas pistolas e duas espingardas. Segundo informações dos investigadores, ele tinha registro de colecionador, atirador desportivo e caçador (CAC) e as armas eram legalizadas. Sandro Caron, secretário da Segurança Pública, também afirmou que o homem de 45 anos tinha histórico de quatro internações por esquizofrenia.
Vítimas do ataque
Entre os mortos estão o pai do atirador, de 74 anos, Eugênio Crippa; o irmão, Everton Crippa, de 49 anos; e o policial militar Everton Kirsch Júnior, de 31, que estava na corporação desde 2018 e deixou a esposa e um filho de 45 dias. Além deles, a mãe e a cunhada de Edson, de 70 e 41 anos, respectivamente, foram baleadas e estão em estado grave.
Outras nove pessoas também foram atingidas, sendo oito PMs e um guarda municipal. Segundo g1, dois deles estão em cirurgia, um está aguardando operação, um está estável e três já foram liberados do hospital.
Foto destaque: Cerco policial contra atirador em Nova Hamburgo (reprodução/RBS TV/g1)
