Em Brasília, os grupos pró Bolsonaro iniciaram a manifestação na altura da Biblioteca Nacional, e em contrapartida, os opositores ao governo Bolsonaro se pronunciam na Torre de TV. Segundo o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, "A previsão inicial é de 5 mil homens, mas nós vamos ter todo o nosso efetivo para poder dar a segurança à população neste dia 7 da melhor forma possível", visando garantir um movimento pacífico entre os cidadãos.
Em São Paulo, os apoiadores do presidente se concentraram na Avenida Paulista, e os que lutam pelo impeachment de Jair Bolsonaro, se manifestaram no bairro Anhangabaú. A estação de metrô Trianon-Masp foi fechada por conta da aglomeração e de acordo com a CET, bloqueios foram instalados entre a Rua da Consolação e a Praça Oswaldo Cruz. Segundo a SPTrans, 33 linhas de ônibus remodelaram os seus horários e trajetos devido aos encontros.
Boneco do presidente Jair Bolsonaro, hoje (7) em São Paulo. (Foto: Reprodução/Nelson Almeida/AFP)
Os brasileiros coniventes as divergências do atual governo foram as ruas para pedir por intervenção militar e lutar contra o Supremo Tribunal Federal, onde Bolsonaro é investigado em quatro inquéritos; confrontar o Tribunal Superior Eleitoral, onde ele é investigado por um e pressionar o Congresso Nacional.
Os protestantes que descordam das prioridades do presidente e trabalham por um governo mais democrático, se reuniram com o tema “Vida em Primeiro Lugar”, cobrando o equilíbrio dos direitos sociais, sanitários, políticos e econômicos entre as classes, enquanto pedem atenção para a falta de acesso à saúde, comida, moradia e aos direitos humanos básicos no geral.
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Declarando que continuará conduzindo o país sem se empenhar para entrar em harmonia com os Três Poderes, Jair Bolsonaro discursou hoje (7) em Brasília que "Nós todos aqui, sem exceção, somos aqueles que dirão para onde o Brasil deverá ir. Temos em nossa bandeira escrito ordem e progresso. É isso que nós queremos. Não queremos ruptura, não queremos brigar com poder nenhum. Mas não podemos admitir que uma pessoa turve a nossa democracia. Não podemos admitir que uma pessoa coloque em risco a nossa liberdade".
Foto destaque: Protestantes contra o governo no Vale do Anhangabaú, em São Paulo. Reprodução/Nelson Almeida/AFP.