Na última segunda-feira (07) o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), usou sua rede social para falar sobre um possível retorno do horário de verão. Na postagem, Lula abriu uma enquete para perguntar aos seus seguidores se são favoráveis ou não a volta do horário de verão.
Até o momento, a publicação já soma mais de 2 milhões de votos, tendo como maioria votos favoráveis ao retorno.
Governo que consulta a população. O que vocês acham da volta do horário de verão?
— Lula (@LulaOficial) November 7, 2022
Enquete feita por Lula. Reprodução\Twitter
Lula não foi o único que fez uma publicação sobre o horário de verão. Através de suas redes sociais, o ator Bruno Gagliasso, pediu a Geraldo Alckmin (PSB), responsável pelo governo de transição, o retorno do horário de verão. O vice-presidente eleito, respondeu com emojis com caderno e um lápis, dando a entender que a sugestão havia sido anotada.
— Geraldo Alckmin (@geraldoalckmin) November 4, 2022
Bruno Gagliasso e Geraldo Alckmin. Reprodução\Twitter.
Implantado na década de 30 por Getúlio Vargas, a medida adiantava o relógio em uma hora e tinha como objetivo economizar o consumo de energia em vários estados do Brasil, aproveitando a duração maior da luz do dia. A medida foi anulada no primeiro ano de governo do presidente em exercício, Jair Bolsonaro (PL), em 2019. Durante a campanha eleitoral, Lula não citou se o retorno do horário era uma proposta ou não.
Na época, segundo o jornal Estado de Minas, O chefe executivo argumentou ter consultado o Ministério de Minas e Energia e pessoas da saúde para tomar a decisão. “As conclusões foram coincidentes: questão de economia, o horário de pico era mais pra 15h, então não tinha mais a razão de ser (da permanência do horário), não economizava mais energia; e na área de saúde, mesmo sendo uma hora apenas, mexia com o relógio biológico das pessoas”, disse Bolsonaro na ocasião.
Neste ano, o mesmo ministro pediu para que fossem realizados novos estudos sobre a realização da medida para avaliar se, com a popularização do uso de placas de energia solar, reduziria o uso de luz de outras fontes. Em setembro, Bolsonaro descartou dar continuidade à discussão sob a justificativa de não ter tempo hábil para concluir está avaliação.
Foto Destaque: Lula. Reprodução: Times Magazine.