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Lula cobra ação de ricos na ONU e afirma que o Conselho de Segurança perdeu credibilidade

Durante a Assembleia Geral da ONU, o presidente Lula destacou a urgência da igualdade global, enfatizando a fome e as mudanças climáticas como desafios prementes

19 Set 2023 - 14h21 | Atualizado em 19 Set 2023 - 14h21
Lula cobra ação de ricos na ONU e afirma que o Conselho de Segurança perdeu credibilidade Lorena Bueri

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursou, nesta terça-feira (19), com duração de aproximadamente 21 minutos, na Assembleia Geral das Nações Unidas, no qual abordou temas sobre a desigualdade global.

Em sua fala, Lula enfatizou a importância de um maior comprometimento por parte dos "países desenvolvidos" em questões cruciais, como a erradicação da fome, a promoção da paz, a mitigação das mudanças climáticas e a reforma de instituições como a Organização das Nações Unidas (ONU).

O presidente também abordou conflitos globais, incluindo a situação na Ucrânia, apontando para a perda progressiva de credibilidade do Conselho de Segurança da ONU, composto pelos Estados Unidos, China, Reino Unido, França e Rússia.


Lula enfatizou a necessidade de maior empenho global na erradicação da fome (Foto: reprodução/Agência Brasil/Ricardo Stuckert/PR)


Lula iniciou seu discurso enfatizando o tema da fome, destacando que 735 milhões de pessoas no mundo vivem na incerteza de ter comida para o próximo dia.

Assembleia Mundial

Ele fez uma conexão com seu discurso na Assembleia Mundial 20 anos atrás, quando a crise climática ainda não era amplamente reconhecida, contrastando com a realidade atual, onde os efeitos das mudanças climáticas são evidentes e causam danos, especialmente entre as populações mais vulneráveis.

O cerne do discurso do presidente foi a desigualdade, que ele relacionou a iniciativas como a Agenda 2030 da ONU para o Desenvolvimento Sustentável.

Lula destacou o compromisso do Brasil em implementar de forma integrada e indivisível os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, incluindo a busca pela igualdade racial.

Combate à desigualdade

O presidente também mencionou programas de combate à desigualdade, como o Brasil sem Fome e o Bolsa Família, bem como uma nova legislação que exige igualdade salarial entre homens e mulheres em cargos equivalentes nas empresas.

Ao tratar das mudanças climáticas, o presidente enfatizou a necessidade de uma correção de rumos, especialmente pelos países desenvolvidos, que historicamente contribuíram significativamente para as emissões de gases prejudiciais ao clima.

Os mais ricos

Lula também ressaltou que os 10% mais ricos da população mundial são responsáveis por quase metade das emissões de carbono, enfatizando a disparidade entre países desenvolvidos e o chamado "Sul Global".

No encerramento de seu discurso, Lula salientou que a desigualdade deve inspirar a indignação dos líderes globais e destacou o papel crucial da ONU na superação dessas desigualdades.

O presidente enfatizou que a ONU precisa cumprir sua missão como construtora de um mundo mais justo e solidário, o que requer coragem por parte de seus membros em proclamar a indignação com a desigualdade e trabalhar incansavelmente para superá-la.

 

Foto Destaque: O discurso do presidente também abordou a importância da correção dos rumos nas políticas climáticas. Reprodução/Agência Brasil/Ricardo Stuckert/PR

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