Os líderes dos Estados Unidos, Grã-Bretanha, Alemanha e França discutiram possíveis esforços para reviver acordo nuclear de 2015 com o Irã. Esse comunicado foi feito no último domingo (21), os Estados Unidos e a União Europeia disseram na semana passada que estão estudando a resposta do Irã ao que a União Europeia chamou de sua proposta "final" para reviver o antigo acordo, sob qual Teerã restringiu seu programa nuclear em troca de alívio das sansões econômicas.
"Além disso, eles irão discutir as negociações que estão em andamento sobre o programa nuclear do Irã, a real necessidade de fortalecer o apoio aos parceiros na região do Oriente Médio e os possíveis esforços para combater e restringir as atividades regionais desestabilizadoras do Irã" - informou a Casa Branca em sua descrição das conversas entre os líderes.
Bandeira do Irã, país que se reuniram os líderes mundiais. Foto/Reproduão: G1.
Mesmo com o texto da Casa Branca, ela não forneceu mais detalhes sobre a parte do Oriente Médio em uma chamada que reuniu presidente dos EUA, Joe Biden, o primeiro-ministro britânico Boris Johnson, o chanceler alemão Olaf Scholz e o presidente francês Emmanuel Macron.
A situação fica crítica pois, caso o encontro fracasse as negociações nucleares pode aumentar o risco de uma nova guerra de regiões, principalmente com Israel ameaçando uma ação militar no Irã caso a diplomacia falhe em impedir que Teerã desenvolva uma capacidade de armas nucleares.
A um curto tempo atrás, uma reunião da ONU foi feita em Nova York para discutir o controle das armas nucleares no mundo. O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres deu o alerta, que repercutiu entre os líderes mundiais.
O mundo também inclinou sua atenção no dia 27 de julho, no 69º aniversário da Guerra da Coreia do Norte. Kim Jong-Un disse em seu discurso : “Nossas forças armadas estão agora extremamente preparadas para lidar com qualquer tipo de crise, e o exército de guerra nuclear de nosso país também está totalmente pronto para demonstrar seu poder absoluto com precisão e prontidão fiel à sua missão".
Apesar do foco está totalmente voltado para a guerra na Ucrânia, o mundo está inclinado para falas de líderes de países por ameaças com armamento nuclear.
Foto Destaque : Joe Biden na Ásia. Reprodução: Exame.