Na última semana o Brasil foi impactado com a notícia de que 6 pessoas haviam sido infectadas pelo vírus HIV, após passar por um transplante de órgãos no Estado do Rio de Janeiro, em entrevista para o RJTV, dona da matrícula, Júlia de Morais de Oliveira Lima, que consta nos laudos dos testes realizados diz esta como inativa por falta de pagamento e que trabalhava em São Paulo; autoridades da Polícia Civil e Federal, Ministérios Público e Ministério da Saúde investigam o caso.
Laudos
Os laudos do laboratório PCS Lab Saleme, responsável pela testagem dos órgãos que foram doados no estado do RJ, foram assinados por Jacqueline Iris Bacellar de Assis, mas com o registro de biomédica Júlia Moraes de Oliveira Lima que está inativo desde que a mesma se mudou para Recife, pois deixou de pagar a anuidade do registro; em entrevista a dona do registro diz que ficou sabendo da notícia através do marido e que está impactada com a história. O laboratório era responsável por realizar testes de HIV em doadores mortos de órgãos, mas que nos últimos meses foi errôneo em testagem por emitir laudo alegando órgãos não tinham HIV, tornando-os aptos para serem transplantados em outras pessoas.
Seis pacientes receberam órgãos infectados com HIV no Brasil (Vídeo: reprodução/YouYube/ Balanço Geral)
Unidades atendidas pelo Laboratório
O laboratório atendia diversas unidades de saúde do estado, dentre elas ao Hospital Estadual Doutor Ricardo Cruz; as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) de Bangu, Realengo, Campo Grande I e II. Hospital Estadual de Anchieta; Hospital Estadual Carlos Chagas, Hospital Estadual Eduardo Rabelo; Hospital Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro; Instituto Estadual de Dermatologia Sanitária; Instituto Estadual de Diabete e Endocrinologia Luiz Capliglione; Instituto Estadual de Doenças do Tórax Ary Parreiras; Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcante; Centro Estadual de Transplante e o Centro Psiquiátrico Rio de Janeiro.
Medida cautelar
Para assegurar segurança da saúde pública do estado do Rio de Janeiro, a Secretária de Estado de Saúde diz que todas as amostras de sangue de doadores serão reavaliadas e que investiga se houve outros casos de transplantados contaminados pelo vírus HIV.
Vale ressaltar que ter diagnostico positivo para HIV atualmente, não sentencia ninguém a morte, pois graças ao avanço da ciência existem medicações capazes de para a multiplicação do vírus no organismo que o infectado pode ter uma vida normal e próspera tomando medicação diária e fazendo testagem a cada período para monitorar o vírus; o tratamento é disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde; atualmente uma pessoa que possui o vírus HIV, tomando a medicação diária e fazendo as indicações pedidas por seus médicos, conseguem chegar a um nível INDETECTÁVEL que é igual INTRANSMISSÍVEL.
Foto destaque: Teste rápido HIV (reprodução/IstoÉ)