Acusado de estupro, Gabriel Monteiro, ex-vereador e ex-policial militar, foi encaminhado para a Cadeia Pública José Frederico Marques, localizada no bairro de Benfica, Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. Depois da prisão mantida em audiência de custódia, ele será transportado para a Cadeia Pública Joaquim Ferreira de Souza, no Complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio.
Gabriel Monteiro na Secretaria de Estado de Administração Penitenciária. (Foto: Reprodução/G1)
O ex-vereador teve a prisão preventiva determinada na última segunda-feira, 7, em consequência do processo que ele responde por estupro. A decisão foi tomada pelo juiz Rudi Baldi Loewenkron, da 34ª Vara Criminal do Rio. Gabriel Monteiro se entregou na 77ª Delegacia Policial de Icaraí, em Niterói, na mesma segunda-feira.
Momentos antes de ir para a delegacia se entregar, o ex-vereador gravou um vídeo negando ter cometido o crime e disse que vai provar sua inocência.
“Fiquei sabendo pela minha advogada que foi decretada a minha prisão preventiva por um crime que eu não fui escutado na delegacia. Respeito as autoridades e por isso estou vindo aqui. Não fui conduzido pela polícia. Assim que fiquei sabendo vim imediatamente me entregar para a Justiça porque acredito nela e sei que minha inocência vai ficar comprovada. Não só tecnicamente, mas também para todo o Brasil, de forma que fique incontestável qualquer acusação contra mim”, trecho falado pelo Gabriel Monteiro antes de ter se entregado.
Ele já responde por outro processo, também por estupro. Nesse novo caso, uma estudante de 23 anos afirma que conheceu Gabriel Monteiro no Vitrinni, uma boate de alto padrão, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, e depois eles foram para casa de um amigo do Gabriel, no Joá, Zona Sul.
Segundo a vítima, o ex-vereador teria a forçado a fazer sexo com ele, com violença física, passando uma arma em seu rosto, empurrando-a na cama, segurando seus braços e dando tapas na vítima. A mulher disse que tentou se defender das agressões, mas ele ainda ameaçou a vítima: “se você continuar assim, vai ser pior. Eu vou lhe espancar”. Após a intimidação, ela não tentou mais se proteger e começou a chorar.
O juiz Rudi Baldi Loewenkron determinou que os celulares e as armas de fogo do Gabriel Monteiro fossem aprendidos. Além disso, ele já teve a cassação do mandato de vereador. O processo decorre em segredo de Justiça.
Foto Destaque: Gabriel Monteiro (Reprodução/CMRJ/Correio Braziliense)