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Juízes conservadores dos EUA declaram que não irão contratar alunos da Columbia

Magistrados nomeados por Trump irão boicotar os alunos que protestam no campus da universidade, os recusando futuramente como seus assistentes jurídicos no futuro

08 Mai 2024 - 17h00 | Atualizado em 08 Mai 2024 - 17h00
Juízes conservadores dos EUA declaram que não irão contratar alunos da Columbia Lorena Bueri

Um grupo de juízes federais, indicados durante a gestão do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a decisão de não mais empregar alunos da Universidade de Columbia como assistentes jurídicos. Este boicote é uma resposta direta às recentes manifestações estudantis no campus, que os juízes consideram um sinal de intolerância e desrespeito à diversidade de opiniões.

A decisão foi divulgada por meio de uma carta endereçada à liderança da universidade, expressando descontentamento com o ambiente hostil à liberdade de expressão. A carta critica a universidade por se tornar um local de conflitos e perturbações, especialmente em relação aos eventos pró-Palestina que ocorreram nas últimas semanas.


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Estudantes da Columbia chamaram atenção nas últimas semanas por protestos pró-Palestinos (Foto: reprodução/Spencer Platt/GettyImages Embed)


Posicionamento dos juízes

Os juízes declaram que a conduta da universidade compromete sua capacidade de formar líderes competentes e responsáveis, e que ações recentes no campus devem ter consequências sérias. Eles defendem que tais indivíduos não devem ser considerados para futuras oportunidades de emprego, a fim de evitar que empregadores assumam riscos desnecessários ao contratar ex-alunos da instituição.

A Universidade de Columbia está no centro das atenções devido aos protestos contra o conflito em Gaza. As manifestações se intensificaram a ponto de a polícia ser chamada para intervir, resultando na detenção de vários participantes e na remoção de acampamentos montados pelos estudantes. A instituição ainda não se pronunciou oficialmente sobre a carta.

Joe Biden reforça apoio a Israel

O atual presidente dos Estados Unidos reiterou seu firme apoio a Israel, apesar dos crescentes protestos nos campi universitários contra o conflito em Gaza. Biden enfatizou que a posição dos EUA não será alterada pelos protestos. Ele destacou a importância da liberdade de expressão, mas sublinhou que a ordem pública não deve ser comprometida.

Biden mantém sua posição anterior de que Israel tem o direito de se defender e pediu que mais assistência humanitária seja enviada a Gaza. O presidente condenou qualquer forma de protesto que resultasse em violência ou vandalismo. Ele reforçou que os EUA valorizam a liberdade de expressão e o estado de direito, ambos essenciais para a democracia americana.

Biden também abordou a questão da intervenção da Guarda Nacional nos protestos, uma medida que ele não endossa, deixando a decisão final nas mãos dos governadores estaduais.

Foto Destaque: juízes declaram que não irão mais contratar estudantes que protestam na Universidade de Columbia (Reprodução/Justin Sullivan/GettyImages Embed)

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