Um grupo de juízes federais, indicados durante a gestão do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a decisão de não mais empregar alunos da Universidade de Columbia como assistentes jurídicos. Este boicote é uma resposta direta às recentes manifestações estudantis no campus, que os juízes consideram um sinal de intolerância e desrespeito à diversidade de opiniões.
A decisão foi divulgada por meio de uma carta endereçada à liderança da universidade, expressando descontentamento com o ambiente hostil à liberdade de expressão. A carta critica a universidade por se tornar um local de conflitos e perturbações, especialmente em relação aos eventos pró-Palestina que ocorreram nas últimas semanas.
Estudantes da Columbia chamaram atenção nas últimas semanas por protestos pró-Palestinos (Foto: reprodução/Spencer Platt/GettyImages Embed)
Posicionamento dos juízes
Os juízes declaram que a conduta da universidade compromete sua capacidade de formar líderes competentes e responsáveis, e que ações recentes no campus devem ter consequências sérias. Eles defendem que tais indivíduos não devem ser considerados para futuras oportunidades de emprego, a fim de evitar que empregadores assumam riscos desnecessários ao contratar ex-alunos da instituição.
A Universidade de Columbia está no centro das atenções devido aos protestos contra o conflito em Gaza. As manifestações se intensificaram a ponto de a polícia ser chamada para intervir, resultando na detenção de vários participantes e na remoção de acampamentos montados pelos estudantes. A instituição ainda não se pronunciou oficialmente sobre a carta.
Joe Biden reforça apoio a Israel
O atual presidente dos Estados Unidos reiterou seu firme apoio a Israel, apesar dos crescentes protestos nos campi universitários contra o conflito em Gaza. Biden enfatizou que a posição dos EUA não será alterada pelos protestos. Ele destacou a importância da liberdade de expressão, mas sublinhou que a ordem pública não deve ser comprometida.
Biden mantém sua posição anterior de que Israel tem o direito de se defender e pediu que mais assistência humanitária seja enviada a Gaza. O presidente condenou qualquer forma de protesto que resultasse em violência ou vandalismo. Ele reforçou que os EUA valorizam a liberdade de expressão e o estado de direito, ambos essenciais para a democracia americana.
Biden também abordou a questão da intervenção da Guarda Nacional nos protestos, uma medida que ele não endossa, deixando a decisão final nas mãos dos governadores estaduais.
Foto Destaque: juízes declaram que não irão mais contratar estudantes que protestam na Universidade de Columbia (Reprodução/Justin Sullivan/GettyImages Embed)