Fontes da Agência Reuters apuraram que o governo Biden planeja vender petróleo da Reserva Estratégica de Petróleo em uma tentativa de reduzir os preços dos combustíveis antes das eleições parlamentares do próximo mês.
O anúncio do presidente Joe Biden é esperado ainda esta semana como parte da resposta à guerra em curso na Europa, entre Rússia e Ucrânia.
Segundo a apuração das fontes, a venda comercializaria os 14 milhões de barris restantes da liberação anunciada anteriormente por Biden, e a maior de todos os tempos, da reserva de 180 milhões de barris que começou em maio.
A medida chega para tentar aliviar as dores de um momento econômico crucial. O aumento dos preços da gasolina no varejo ajudou a elevar a inflação para o mais nível mais alto em décadas. Na semana passada, o presidente estadunidense admitiu que os preços da gasolina no país estavam “altos demais”.
Caso a situação não seja rapidamente controlada, Biden e o Partido Democrata poderão enfrentar dificuldades nas eleições de 8 de novembro. Mantendo-se o cenário desfavorável, os democratas correm o risco de perder o controle do Congresso.
Joe Biden (Foto: Reprodução/Getty Images)
Não se sabe por quanto tempo a gestão Biden irá utilizar a reserva estratégica. Na semana passada, o vice-secretário de energia do governo, David Turk, afirmou que “o governo pode usar a reserva estratégica nas próximas semanas e meses, conforme necessário, para estabilizar o preço do petróleo”.
O governo também conversou com companhias de petróleo sobre a venda de 26 milhões de barris adicionais de uma venda ordenada pelo Congresso no ano fiscal de 2023, que começou em 1º de outubro.
O Departamento de Energia divulgará mais detalhes sobre a eventual recompra do petróleo, refletindo o desejo da Casa Branca de combater o aumento dos preços nas bombas e, ao mesmo tempo, apoiar os produtores de petróleo no país.
Foto destaque: Joe Biden e poços de petróleo. Reprodução/Associated Press
