Nesta terça-feira (17), a autora da saga “Harry Potter” voltou a cometer atos transfóbicos em suas redes sociais. Através do X (antigo Twitter), JK Rowling recebeu críticas de internautas, após discordar de uma postagem que afirmava: “mulheres trans são mulheres”.
Na rede social, a escritora republicou uma imagem que dizia “repita conosco: mulheres trans são mulheres", mas incluiu na legenda um “não”. A postagem gerou revolta dos seguidores de JK Rowling.
“Gente, JK Rowling assumiu a transfobia totalmente, hein? Eu não sabia, achava que ela não falava muito sobre isso. Chocada”, afirmou uma internauta.
Escritora de "Harry Potter" volta a cometer atos transfóbicos. (Foto: Reprodução/X).
Autora já cometeu atos transfóbicos
No entanto, esta não a primeira vez que a escritora dissemina transfobia. Em 2020, JK Rowling criticou uma reportagem que continha no título a frase “pessoas que menstruam", a fim de incluir homens trans nascidos com o sexo biológico feminino. Através de um comentário nas redes sociais, a escritora discordou do termo utilizado e afirmou que os responsáveis poderiam substitui-lo somente por “mulheres”.
"Se sexo não é real, não existe atração entre pessoas do mesmo sexo. Se sexo não é real, a realidade vivida por mulheres ao redor do mundo é apagada. Conheço e amo pessoas trans, mas apagar o conceito de sexo remove a habilidade de muitos discutirem suas vidas de forma significativa. Não é ódio dizer a verdade", justificou JK Rowling.
Protagonista da saga responde JK Rowling
Após as falas transfóbicos da autora em 2020, Daniel Radcliffe, ator responsável por interpretar o personagem “Harry Potter”, se posicionou ao lado do comunicado trans. Em comunicado publicado no site Trevor Project, uma organização sem fins lucrativos que atua na prevenção do suicídio da juventude LGBTQIAP+ , Radcliffe afirmou que “mulheres trans são mulheres”.
O ator também se desculpou com os fãs da saga e pediu que eles não deixassem que os atos da autora interferissem na ligação entre eles e a história.
Foto destaque: JK Rowling promovendo "Harry Potter e a Criança Amaldiçoada". Reprodução/Reuters,