A proposta dos Estados Unidos e da França para um cessar-fogo de 21 dias entregue a Israel para apaziguar a situação contra o Hezbollah, foi rejeitada pelas autoridades israelenses nesta quinta-feira (26) em comunicado.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que não respondeu à proposta, apenas o Ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, se pronunciou, afirmando que não haverá cessar-fogo contra o Hezbollah.
O que disse Israel Katz
O ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, postou na rede social X que: "Não haverá cessar-fogo no norte. Nós vamos continuar lutando contra a organização terrorista Hezbollah com toda a nossa força até a vitória", concluiu, afirmando que promoverá o retorno seguro de cidadãos israelenses ao norte do país, na fronteira com o Líbano.
Benjamin Netanyahu não se manifesta
Já o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, apenas disse que não respondeu à proposta da França e dos Estados Unidos para uma trégua nos ataques ao Hezbollah no Líbano. Somente seu gabinete emitiu uma nota oficial, onde afirma que: "O primeiro-ministro instruiu (as Forças de Defesa de Israel) a continuar os combates com força total e de acordo com os planos que lhe foram apresentados”, e concluiu negando as notícias de que houve ordens para diminuição dos ataques contra o Hezbollah.
Netanyahu chegou aos Estados Unidos nesta quinta-feira (26) onde discursará na Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova Iorque e reiterou que os ataques a alvos do Hezbollah no Líbano continuarão com força total.
Ataques aéreos de Israel destruíram cidades do Líbano (Foto: reprodução/MAHMOUD ZAYYAT/AFP/Getty Images Embed)
O que dizia a proposta
A proposta de trégua enviada pelos Estados Unidos e pela França pedia uma cessar-fogo de 21 dias para que um acordo diplomático fosse costurado entre as partes envolvidas e para evitar que o conflito se estenda à outras nações do Oriente Médio.
Os Estados Unidos têm pressionado nos últimos dias para que Israel cesse os ataques à Hezbollah dentro do território libanês, para evitar uma escalada maior nas tensões na região.
Foto Destaque: Israel intensifica os ataques ao Hezbollah no Líbano (Reprodução/RABIH DAHER/AFP/Getty Images Embed)