Neste sábado (8), segundo o departamento de notícias do governo, a operação de resgate israelence teria matado ao menos 210 pessoas e deixado 400 feridas. A operação de tropas israelenses ocorreu nas áreas de Nuseirat, Deir al-Balah e Al Zawaideh na região central da Faixa de Gaza.
Hospitais da região estão recebendo centenas de feridos nos hospitais Al-Awda e Hospital dos Mártires Al-Aqsa em Deir Al-Balah.
A equipe resgatou três homens e uma mulher, Almog Meir Jan, Andrey Kozlov, Shlomi Ziv e Noa Argamani, o momento marcante do reencontro com os familiares teria ocorrido ainda neste sábado (8). Segundo informações uma vítima teria sido sequestrada numa moto, aos prantos e pedindo para não ser morta, o vídeo circulou pelas redes sociais na ocasião.
Palestinos resgatam corpo de morto em bombardeio israelende (Foto: reprodução/Majdi Fathi/Getty ImagesEmbed)
Netanyahu sofre pressão interna e externa
O primeiro-ministro Netanyahu tem sido pressionado pelos israelenses devido a falha nas negociações para o resgate dos reféns, externamente ele sofre pressão do presidente americano Joe Biden, para aceitar o cessar-fogo proposto. Irredutível, o governo israelense pretende resgatar à força todos os reféns que ainda se encontram em poder do grupo terrorista Hamas e aniquilá-los.
O resgate dos reféns de uma certa forma amenizou a pressão, por ter conseguido trazer israelenses vivos, após terem notícias de que corpos foram encontrados, inclusive de um brasileiro recentemente.
Netanyahu em pronunciamento disse que Israel não cederá ao terrorismo e reeinterou o comprovisso de resgatar os outros reféns. Familiares que ainda tem parentes desaparecidos, continuam apreensivos, ansiosos por informações e cobram ação do governo.
Reféns resgatados pelo exército israelense (Foto: reprodução/Hostages and Missing Families Forum)
Reféns resgatados
Almog Meir Jan, de 22 anos, morava numa pequena cidade perto de Tel Aviv e iria iniciar um novo emprego um dia após os ataques do Hamas. O jovem considerado por todos como uma pessoa educada e carismática estava no festival de música naquele dia sombrio.
Shlomi Ziv, de 41 anos, trabalhava como segurança do evento quando foi levado pelos terroristas, era considerado como uma pessoa que ajudava a todos e vivia num assentamento agrícola em Moshav.
Andrey Kozlov, de 27 anos, morava em Rishon há 8 quilômetros de Tel Aviv. Atuava como segurança no festival, é um cidadão russo e estava em Israel há um ano.
Noa Argamani, de 25 anos, é estudante e seu rosto ficou gravado na memória de todos, após a divulgação do vídeo em que ela era sequestrada pelos terroristas. A moça é descrita como praticante de ioga e arte e gosta de caminhadas ao ar livre.
Foto destaque: Palestinos retirando corpos dos escombros (Reprodução/Ahmad Salem/Bloomberg via Getty ImagesEmbed)