Na última terça-feira (23), a ONU (Organização das Nações Unidas) fez a solicitação de uma investigação internacional, a respeito da descoberta dos mais de 300 corpos encontrados em valas comuns em Gaza. Os cadáveres foram encontrados em terrenos de hospitais, por autoridades do território palestino, vinculadas ao Hamas, o exército israelense afirmou que os corpos não foram enterrados, mas, foram examinados de modo cuidadoso, para identificar se tratava-se de reféns israelenses.
Pedido de investigação feito pela ONU (Vídeo: reprodução/YouTube/Band Jornalismo)
Hospitais de Gaza
A Proteção Civil de Gaza, indicou segunda-feira (22), que desde o sábado (20), cerca de 200 corpos foram desenterrados, corpos esses que foram enterrados pelas forças israelenses, em valas comuns no hospital Nasser. Foi observado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) que o principal hospital do território palestino, o Al Shifa, foi reduzido à uma concha vazia que tem muitos corpos.
Com a destruição dos principais hospitais da Faixa de Gaza, o gabinete do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, alegou estar horrorizado com o acontecido.
Pedido de investigação
Foi exigido pelo alto comissário, Volker Türk, para os Direitos Humanos investigações independentes, eficazes e transparentes, após a descoberta dos corpos, ainda acrescentou em sua fala: ”Dado o clima de impunidade reinante, os investigadores internacionais devem participar neste processo”.
De acordo com autoridades na Faixa de Gaza, foram encontrados 283 corpos no hospital Nasser, número que está sendo verificado pela ONU. A porta-voz do Alto Comissariado da ONU contou aos jornalistas que: “Vítimas foram enterradas muito profundamente no solo e ainda cobertas de lixo”, disse ainda que entre as vítimas havia mulheres e idosos, que alguns deles estavam amarrados e despidos. Segundo Israel, o Hamas usa dos hospitais para atacar e esconder túneis e armas, grupo terrorista Hamas, nega as acusações recebidas.
Foto Destaque: Corpos encontrados em Gaza (Reprodução/TV Globo/G1 Globo)