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Ícone do Soul, Roberta Flack, morre aos 88 anos

Roberta tinha sua música “Killing Me Softly With His Song” denominada como uma das melhores músicas de todos os tempos pela "Rolling Stone" e "Billboard"

24 Fev 2025 - 14h53 | Atualizado em 24 Fev 2025 - 14h53
Ícone do Soul, Roberta Flack, morre aos 88 anos Lorena Bueri

Roberta Flack, cantora estadunidense Listada como uma das vozes mais populares da década de 1970, faleceu aos 88 anos nesta segunda-feira (24/02) pela manhã. A informação veio pela revista Variety.

“Estamos tristes pelo falecimento da gloriosa Roberta Flack na manhã de 24 de fevereiro de 2025”, diz o comunicado. “Ela faleceu pacificamente cercada por sua família. Roberta quebrou limites e recordes. Ela também era uma educadora orgulhosa.” A causa da morte não foi revelada.

Em 2022. Roberta revelou um diagnóstico da doença de Lou Gehrig, conhecida também como esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma doença neurodegenerativa que desenvolve fraqueza muscular, chegando a ser irreversível. Na época, um porta-voz de Fleck chegou a comunicar que, com a doença, “era impossível cantar e dificultava a fala”. Não houve especificação de quando chegaram ao diagnóstico.

Roberta Fleck produziu vinte álbuns durante a carreira. Nascida em 10 de fevereiro de 1937. Roberta começou a tocar piano quando tinha nove anos. Antes de sair de sua profissão da época para se dedicar à música, foi professora na Carolina do Norte, quando tinha 19 anos. Em 1969, o seu primeiro álbum, chamado “First Take” foi lançado.

Em 1972, seu primeiro hit, “The First Time Ever I Saw Your Face” passou seis semanas no primeiro lugar e, no ano seguinte, rendeu à artista um Grammy de Gravação do Ano. Roberta foi indicada mais 12 vezes, com a última indicação ao Grammy em 1995, por Melhor Apresentação Vocal Pop Tradicional, por seu álbum “Roberta”. Foi ganhadora de quatro das indicações, assim como foi homenageada pela Academia em 2020, pelo conjunto de sua obra.


Roberta Flack performando no Saturday Night Live in 1975. (Foto/reprodução/Ann Limongello/Disney General Entertainment Content/Getty Images)


O Marco Com “Killing Me Softly”

"Killing Me Softly with His Song" foi gravada de início por Lori Lieberman, presente em sua estreia. A música foi composta por Charles Fox com os versos de Norman Gimbel. Em sua primeira versão, a faixa tinha arranjos de violão no estilo folk, gênero musical de melodias populares. O disco de Lieberman não seguiu muito sucesso, levando “Killing Me Softly” consigo.

As coisas mudaram quando Roberta Flack ouviu a música em um avião e se apaixonou pela canção, decidindo trabalhar nela. Na época, Flack era uma cantora crescendo no mundo da música de gênero soul. Roberta abriu o show de Quincy Jones, em setembro de 1972 e, com a sugestão do músico pedindo que ela cantasse mais uma faixa durante sua apresentação, “Killing Me Softly” voltou aos holofotes.

A faixa ganhou uma orquestração que chamava mais a atenção das rádios, focadas no jazz, soul e R&B. Na versão de Roberta, ao som de uma pianista de acordes clássicos, a canção tornou-se número um em países como Estados Unidos, Canadá e Austrália.“Killing Me Softly” ainda levou Gravação do Ano e Melhor Apresentação Vocal Pop Feminina no Grammy de 1974, pelas mãos da artista.

A história da canção continua até hoje, com regravações feitas por Lauryn Hill, Fugees e Jonathan Peters. Mas, na voz de Flack, a música permanece no Hall da Fama do Grammy, em 360º lugar na lista da Rolling Stone das 500 Maiores Músicas de Todos os Tempos e em 82º lugar na lista da Billboard.

Confira “Killing Me Softly With His Song” completa na voz de Roberta Flack:


(Vídeo: reprodução/Youtube/@rhino)


Foto Destaque: Roberta Flack (Foto: reprodução/Swannanoa Valley Museum & History Center)

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