Na última sexta-feira (26), um dos passageiros de um voo saindo da ilha Jeju com destino a Daegu abriu a porta de emergência faltando cerca de dois minutos para o pouso e a 213 metros de distância do solo.
Segundo a agência de notícia sul-coreana Yonhap, o passageiro suspeito de abrir porta de avião durante voo teria dito para a polícia que “estava se sentindo desconfortável”.
194 pessoas estavam a bordo do avião (Foto: Reprodução/Yonhap)
Por estarem se preparando para o pouso, as 194 pessoas a bordo estavam afiveladas e sentadas em seus lugares, ninguém ficou gravemente ferido. 12 pessoas estavam em estado de pânico com dificuldades respiratórias, entre elas, nove foram levadas para o hospital mais próximo e liberadas em seguida.
Também foi relatado que entre os passageiros estavam 48 atletas do ensino fundamental e médio que estavam indo competir em um evento nacional neste fim de semana na cidade de Ulsan.
A polícia sul-coreana expediu um mandado de prisão para o suspeito de abrir a porta de emergência, o qual foi identificado como um homem de 33 anos e de sobrenome Lee. Algumas testemunhas relataram para jornais locais que Lee teria tentado pular do avião.
Um dos passageiros relatou:
“Foi um caos com as pessoas perto da porta parecendo desmaiar uma a uma e os comissários de bordo chamando por médicos a bordo por meio da transmissão”.
Segundo a Yonhap, em depoimento para a polícia o homem teria dito que ele estava sob estresse após ter perdido o seu trabalho recentemente, e que teria aberto a porta por querer sair do avião rapidamente, pois estava se sentindo sufocado.
De acordo com a lei sul-coreana, Lee pode pegar até 10 anos por abrir a porta e colocado os outros passageiros em perigo.
As autoridades também investigam a Companhia Área Asiana, responsável pelo voo, em relação a possíveis problemas apresentados pela aeronave e se a comissão de bordo do avião seguiu todas as regras de segurança da aviação.
Foto destaque: Polícia prendeu um homem em incidente com porta de emergência em voo na Coreia do Sul. Reprodução/Yonhap