O grupo extremista libanês Hezbollah pediu que a “nação arabe e islâmica” vá às ruas nesta quarta-feira (18) “para expressar raiva intensa e pressionar governos e Estados”. Esse anúncio acontece após Israel ter bombardeado o Hospital Al-Ahli Arabi, no centro da Cidade de Gaza. Que resultou na morte de dezenas de pessoas. Em resposta, o exército israelense afirmou que o hospital foi atingido por um míssil de um grupo pelestino Jihad Islâmica. O grupo negou que nenhum de seus mísseis tenham atingido o hospital.
Sobre o ataque, o grupo extremista Hezbollah, afirmou por meio de um comunicado publicado na última terça-feira (17) que: “O ataque revela a verdadeira face criminosa desta entidade e do seu patrocinador… os Estados Unidos, que têm responsabilidade direta e total por este massacre”.
Histórico do Hezbollah com Israel
O Hezbollah é um grupo político e paramilitar islâmico que está situado no Líbano, ele é apoiado pelo governo do Irã. O Hezbollah é um grupo de muçumanos xiitas e é inimigo do governo israelense. Ele costuma ter boas relações com o Hamas. Ele já esteve em guerra com o estado israelense.
Ele não é nenhum desconhecido para as forças armadas israelenses. Em julho de 2006 Israel e Hezbollah entram em guerra, que veio a ficar conhecida como Guerra do Líbano, que aconteceu após o grupo terrorista sequestrar dois soldados israelenses que patrulhavam a fronteira do país com o Líbano. Ao todo este conflito durou um mês e dois dias. Ele deixou cerca de 1.200 mortos no lado libanês, a maioria deles eram civis, e 160 mortos no lado israelense.
Protestos no Líbano após o ataque ao hospital
Manifestantes com bandeiras da palestina reunidos na frente da embaixada americana em Beírute. (Reprodução: Joseph Eid/AFP)
Centenas de libaneses foram às ruas da capital Beirute na madrugada da última terça-feira (17), alguns deles carregavam consigo bandeiras da Palestina. Os manifestantes protestaram na frente das embaixadas americana e francesa no Líbano. Gás de efeito moral foi atirado na direção da multidão para parar a mobilização na frente da embaixada estadunidense.
Outros protestos aconteceram em outros países do Oriente Médio, como Jordânia, Turquia, Iraque e Irã. Os protestos aconteceram em resposta aos ataque com mísseis do exercíto israelense ao hospital Ahli Al-Arabi, na cidade de Gaza, que estimado a ser o ataque mais letal até agora do conflito entre Israel e Palestina, que teve inicio no dia 7 de outubro.
Foto Destaque: Apoiadores do Hezbollah protestando no Líbano. Reprodução/Mohamed Azakir/Reuters.