A vida do príncipe Harry continua atraindo atenção constante. Hoje, terça-feira (6), uma entidade conservadora dos Estados Unidos acionou a justiça federal do país para investigar como Harry conseguiu um visto para entrar no país, considerando que o príncipe admitiu ter usado drogas, o que poderia impedir sua entrada legal em solo estadunidense.
Foto: Príncipe Harry entrando no carro (Reprodução/Karwai Tang/WireImage)
A Heritage Foundation, por meio de seus advogados, solicitou ao Departamento de Segurança Nacional (DSN) a divulgação dos documentos relacionados ao visto de Harry, amparados na Lei de Liberdade de Informação, a qual assegura aos cidadãos o direito de acesso aos registros do governo federal dos Estados Unidos.
A fundação tem o objetivo de obter acesso ao questionário preenchido pelo príncipe Harry durante sua solicitação de visto, buscando assim saber qual foi a resposta dele à pergunta sobre o uso de drogas que contém no questionário.
O pedido tem origem no livro de memórias lançado por Harry no início do ano, intitulado "O que sobra", no qual o príncipe compartilhou detalhes de sua infância e juventude. Em um dos episódios mencionados, o príncipe relata o uso de maconha, drogas psicotrópicas e cocaína.
"As drogas psicodélicas também me fizeram bem. Usei por diversão durante vários anos [...] e depois com fins terapêuticos e medicinais", descreve Harry.
Além disso, a Heritage Foundation destaca casos semelhantes envolvendo o jogador Diego Maradona e a cantora Amy Winehouse, os quais tiveram suas entradas no país negadas devido aos seus envolvimentos com drogas.
O governo federal reconhece a importância de divulgar os documentos, porém não considera urgente torná-los públicos. Dois departamentos do DHS, em casos anteriores se negaram expor as informações do visto do príncipe sem seu consentimento.
O juiz responsável pelo caso, Carl Nichols, estabeleceu um prazo até o dia 13 de junho para que o DHS apresente uma resposta em relação ao pedido referente ao visto do príncipe.
Foto destaque: Daniel LEAL / AFP