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Hamas pede desculpas e diz entender sobre sofrimento de palestinos, mas afirma que a guerra continua

O grupo terrorista se desculpou, por meio de um comunicado, sobre o sofrimento causado aos palestinos; o grupo reitera que a guerra ainda continua

01 Abr 2024 - 19h17 | Atualizado em 01 Abr 2024 - 19h17
Hamas pede desculpas e diz entender sobre sofrimento de palestinos, mas afirma que a guerra continua Lorena Bueri

O grupo terrorista Hamas emitiu um comunicado neste último domingo (31), sobre o sofrimento que tem causado na população da Palestina por conta da guerra contra Israel. Em nota, publicada no Telegram, o grupo pediu desculpas aos palestinos que vivem na Faixa de Gaza e ainda ressaltou compreender o esgotamento que tem causado aos civis.

No comunicado, o grupo terrorista afirma ainda que tentou buscar medidas para aliviar as dificuldades da população, principalmente na contenção dos preços, tendo em vista a agressão em curso.

O grupo ainda afirmou que está em contato com vários “componentes” da sociedade de Gaza, se referenciando a outros movimentos armados, comitês populares e famílias para tentar, da melhor forma, resolver todos os problemas causados pela ocupação.

Mesmo com o posicionamento colocado, Hamas ressaltou que seguirá com a guerra e que deve conduzir a vitória e liberdade dos palestinos.

Palestinos vivem em situação precária


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Criança em meio aos entulhos do conflito entre Israel e Hamas (Foto: reprodução/SAID KHATIB/Gett Images)


A situação na Faixa de Gaza, antes mesmo da guerra, já era complicada e delicada. Muitos palestinos já viviam em situações precárias com a falta d’água, quedas de energias - principalmente em instalações de saúde pública -, falta de mantimentos e o desemprego.

Após o conflito, a situação tornou-se ainda mais alarmante perante à situação. As escolas, por exemplo, estão servindo como abrigos para a população que foge da guerra. De acordo com a Agência das Nações Unidas de Assistência e Refugiados da Palestina da ONU, cerca de 71% das 278 escolas na cidade de Gaza estão funcionando com turnos duplos, tanto pela manhã como à tarde. Outras escolas estão funcionando como esconderijos.


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Escola servindo como abrigo para refugiados da guerra em Gaza (Foto: reprodução/Anadolu/Getty Images)


O desemprego também é outro cenário alarmante. Cerca de 73,9% da população entre jovens de 19 e 29 anos que possuem tanto diploma do Ensino Médio como do Ensino Superior, não atuam no mercado de trabalho.

Outro fator importante é a falta de água potável. Na Faixa de Gaza uma pessoa consome cerca de 84 litros, o que não implica da forma correta, já que segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo ideal por pessoa seria de 100 litros por dia para situações de necessidade como cozinhar, beber e tomar banho.

A guerra longe de ter fim

O conflito entre Israel e o grupo Hamas já está a caminho do seu sétimo mês. Em 7 de outubro de 2023, o Hamas atacou a Faixa de Gaza. Cerca de 1.200 pessoas morreram no ataque.

Desde então, o conflito entre Israel e Hamas deu-se inicio e dura até o momento. Diversas tentativas de acordo para amenizar a situação já foram propostas.

Foto destaque: Grupo Hamas (Reprodução/Ibraheem Abu Mustafa/REUTERS)

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