No dia 24/02, foi anunciada uma “operação militar” russa contra territórios ucranianos. A causa a princípio, dita por Vladimir Putin, era de defender as “repúblicas” separativas do Donbass no leste ucraniano. Hoje (24) completa 4 meses do acontecido, que gerou uma guerra.
Após dois dias (26/02) sob ordem de Putin, tropas russas intensificaram a ofensiva. Com isso, houve a primeira compra e entrega de armamento para a Ucrânia pela União Europeia.
As primeiras negociações entre os governos se deram entre os dias 28/02 e 10/03. Putin exigia reconhecimento da Crimeia e então tropas russas invadiram Kharkiv (norte ucraniano), enquanto o Sul já estava sob controle. Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, anunciou embargo de gás e petróleo russos e, União Europeia buscando tomar rápida decisão sobre adesão da Ucrânia no comitê.
Um porto estratégico ucraniano, denominado como Mar Azov, foi tomado no dia 21/03, Bruxelas decretou que havia sido um “crime de guerra”, devido as milhares de civis presos, além de um teatro e maternidade terem sido abrigo para os mesmos.
No início de abril, a Ucrânia anunciou ter conseguido Kiev para próprio controle novamente, após tropas russas se redirecionarem para o leste e sul do país. Nas proximidades da capital, diversos cadáveres de civis foram encontrados. Ainda no inicial de abril, no dia 8, o bombardeio em uma estação de trem, com 57 óbitos, chocou a população mundial.
Soldados da tropa pró-russa recolhem corpos e os levam a necrotério. 04/04. (Foto: Reprodução/G1/REUTERS/Alexander Ermochenko)
Ucranianos alegaram ter afundado um navio russo, no dia 14/04, com mísseis. Era uma embarcação de tropas e naufragou após incêndio causado por uma explosão de munições a bordo, segundo relato de Moscou.
O avanço russo não estava apenas militarmente, atacaram uma siderúrgica, uma escola em Luhansk, gerando feridos e sessenta pessoas dadas como desaparecidas. Com isso, Ucrânia recebe apoio externo, como US% 40 bilhões do congresso dos Estados Unidos, além de US$ 19,8 bilhões do G7, prometidos para ajudar Kiev.
Em apenas uma cidade houveram 20 mil mortes, após Putin tomar posse de Azoystal, destruindo 90% do município. As forças russas intensificam suas forças em Donbass, vendo que havia um último bastião de resistência na região. Além disso, um soldado russo, de 21 anos, foi preso na Ucrânia e declarado por prisão perpétua devido crimes de guerra.
O petróleo russo sofreu com o embargo cerca de 90%, perdendo assim as maiores importações. O gás também teve impasses, com mais de 4 países suspendendo a compra do utilitário.
Embora o período de guerra já tenha sido longo, não há uma certeza de quando irá se finalizar. Segundo dados da Organização Das Nações Unidas (ONU), foram 380 mil vítimas da guerra, sendo militares, civis, crianças, idosos, sem distinção, ainda assim, o cálculo é que os números podem chegar a 600 mil mortos.
Foto Destaque: Bandeira ucraniana entre destroços da guerra. Reprodução/RicMais.
