De acordo com a reportagem do The New York Times publicada nesta sexta-feira (18/08), o número total de mortos e feridos aproxima-se de 500 mil. Segundo as autoridades estadunidenses, em meio essa guerra que dura há 18 meses, os dados assustam, pois a última estimativa foi em novembro de 2022, pois estavam próximo de 120 mil mortos e feridos.
“Os números das baixas permanecem difíceis de estimar porque Moscou costuma subestimar seus mortos e feridos de guerra, e Kiev não divulga números oficiais” — disse a reportagem do The New York Times.
Materia do The New York Times sobre a guerra da Ucrânia - Reprodução: X/ Twitter / @nytimes
Mortos e Feridos
Conforme o jornal estadunidense, os números de baixas dos dois países são impressionantes. A projeção para a Rússia é de aproximadamente 300 mil, incluindo 120 mil mortes e entre 170 mil e 180 mil feridos. Já no lado ucraniano estima-se 70 mil mortos e 100 mil e 120 mil feridos. Esses dados refletem o grande volume na zona de combate entre os dois países.
A contra-ofensiva por parte da Ucrânia
A Ucrânia vem modificando as suas táticas e o seu poder militar, conforme a matéria do The New York Times a guerra teve o aumento de vítimas após a contraofensiva ucraniana, que ocorreu em fevereiro desse ano (2023). Segundo autoridades dos EUA, disse que “nos últimos dias, as tropas ucranianas começaram a perfurar os anéis iniciais das defesas russas”.
Declarações dos dois lados sobre a matéria
Do lado ucraniano, o conselheiro sênior da presidência, Mykhailo Podolyak, disse sobre a matéria do The New York Times, em uma entrevista a um canal do YouTube da jornalista Yulia Latynina nesta sexta-feira.
“Adotamos um modelo que só o Estado-Maior tem o direito de dar voz aos números dos feridos, dos inválidos, dos que perderam membros, dos desaparecidos e, claro, do número de pessoas que morreram nesta guerra”, disse o conselheiro sênior.
Já no lado Russo, até o momento não houve comentários sobre a matéria.
Foto destaque: Um tanque de guerra ucraniano se preparando para um combate - Reprodução: (ALEKSEY FILIPPOV/AFP/Getty Images)