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Greenpeace aponta impactos do garimpo ilegal em terras indígenas em 2023

A exploração ilegal de garimpo devastou áreas preciosas nas terras indígenas Yanomani, Kayapó e Munduruku em 2023. A atividade ilegal nas terras indígenas levou a devastação de uma area equivalente a 4 campos de futebol

11 Mar 2024 - 20h23 | Atualizado em 11 Mar 2024 - 20h23
 Greenpeace aponta impactos do garimpo ilegal em terras indígenas em 2023 Lorena Bueri

Nesta segunda-feira (11), o Greenpeace Brasil, divulgou dados alertado sobre a destruição ambiental e cultural causada pela prática ilegal do garimpo.

O garimpo ilegal cresceu de forma alarmante em terras indígenas no Brasil, invadido uma área equivalente a quatro campos de futebol por dia em 2023. A exploração ilegal de garimpo devastou áreas preciosas nas terras indígenas Yanomani, Kayapó e Munduruku.


Mais de 13 mil kayapós e mundurukus sofreram com os impactos dos garimpos ilegais, segundo a presidente da Funai (Vídeo: reprodução/YouTube/UOL)


O levantamento do Greenpeace 

Um levantamento recente realizado por meio de imagens de satélite do satélite Planet revelou que mais de mil hectares de áreas foram abertos para garimpo em territórios brasileiros. Essas áreas incluem terras indígenas, que são protegidas por lei. Qualquer atividade exploratória nessas áreas é considerada ilegal e viola os direitos dos povos indígenas, além de causa danos irreparáveis ao meio ambiente. 

Jorge Eduardo Dantas, porta-voz do Greenpeace Brasil, revelou que cada hora de garimpo em terras indígenas causa danos irreparáveis. Para ele o garimpo ameaça vidas, destrói rios e compromete a biodiversidade, finaliza o seu ponto de vista dizendo: “Uma Amazônia livre de garimpo já, é urgente”.

Dados da devastação 

A maioria do garimpo no Brasil está localizado na Amazônia, com 92% da atividade concentrada na região, segundo dados do MapBiomas. A terra indígena mais afetada é a Kayapó, a área desmatada pela atividade chegou a 15,4 mil hectares, nessas terras o cenário é preocupante onde várias aldeias estão sobrepostas pela atividade ilegal, concentram-se 4 aldeias, aponta o Greenpeace. 

A terra indígena de Munduruku também sofre com a devastação, mas houve uma desaceleração na área afetada entre 2022 e 2023. A área desmatada chegou a medir 7,094 mil hectares. Yanomami, mesmo com ações do governo para expulsar os invasores, novas áreas de garimpo continuam sendo abertas, causando impactos ambientais significativos.


Garimpos ilegais foram destruídos pela polícia em terras Yanomami (Vídeo: reprodução/YouTube/Band Jornalismo)


A invasão de mais de 200 hectares de terras Yanomami é preocupante. Desacordo com o Greenpeace, a invasão demonstra a persistência do garimpo ilegal nessa região de Roraima. A área afetada é significativamente 200 vezes maior que o estádio do Mineirão. 

 

Foto destaque: garimpo ilegal na terra indígena Munduruku (Reprodução/Christian Braga/Greenpeace)

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