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Governo russo confirma que Putin não participará de reunião com Zelensky em Istambul

Rússia confirma que Putin não participará de negociações com Ucrânia em Istambul e envia assessores e vice-ministros em seu lugar; Zelensky pode se ausentar

15 Mai 2025 - 08h28 | Atualizado em 15 Mai 2025 - 08h28
Governo russo confirma que Putin não participará de reunião com Zelensky em Istambul Lorena Bueri

O governo russo informou nesta quinta-feira (15) que o presidente Vladimir Putin não estará presente nas negociações diretas com a Ucrânia, previstas para ocorrer em Istambul, na Turquia. A reunião marca a primeira tentativa formal de diálogo entre representantes dos dois países desde o início do conflito, em fevereiro de 2022.

Delegações e incertezas sobre a presença ucraniana

Segundo Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, Putin optou por não comparecer pessoalmente e designou representantes de alto escalão para conduzir os trabalhos. A delegação russa será composta por Vladimir Medinsky, assessor do Kremlin; Mikhail Galuzin, vice-ministro das Relações Exteriores; Igor Kostyukov, chefe da inteligência militar; e Alexander Fomin, vice-ministro da Defesa. Medinsky e Fomin já haviam participado das primeiras rodadas de negociação em 2022, que terminaram sem acordo.

A participação do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky segue indefinida. O chefe de Estado já havia declarado anteriormente que só aceitaria participar do encontro caso Putin também estivesse presente. Ao desembarcar na Turquia, Zelensky classificou a delegação russa como “decorativa” e manteve encontros com o presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan. A composição da delegação ucraniana ainda não foi oficialmente divulgada, segundo a agência Reuters.

As conversas devem começar na segunda metade do dia, no horário local, conforme o Ministério das Relações Exteriores da Rússia. A porta-voz da pasta, Maria Zakharova, afirmou que Moscou está “pronta para trabalhos sérios com a Ucrânia”.

Envolvimento de líderes internacionais

Em março deste ano, representantes da Rússia e da Ucrânia participaram de reuniões intermediadas pela Suíça e pelo Vaticano para discutir a possibilidade de um cessar-fogo temporário. As conversas ocorreram em Genebra, sem a presença direta de Putin ou Zelensky, e tiveram como foco a liberação de corredores humanitários, a troca de prisioneiros e a suspensão de ataques a infraestruturas civis. 

Apesar de avanços pontuais, como a repatriação de civis ucranianos detidos em áreas ocupadas e um acordo parcial sobre zonas desmilitarizadas, as negociações não resultaram em armistício formal. Autoridades suíças informaram que as partes concordaram em manter os canais diplomáticos ativos, mas divergências sobre o controle territorial no leste da Ucrânia impediram um entendimento mais amplo.



Episódio de podcast sobre discussões de cessar-fogo em março (Áudio: Reprodução/Spotify/Café da Manhã)


A reunião em Istambul ocorre em meio à movimentação de outros líderes internacionais. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que cumpre agenda no Oriente Médio, afirmou publicamente que só acreditaria na presença de Putin se ele próprio estivesse presente. Apesar de ter recusado o convite para o primeiro dia das negociações, Trump indicou a possibilidade de comparecer na sexta-feira (16), caso considere apropriado. O presidente dos EUA voltou a defender o encerramento do conflito armado.

Outro nome envolvido nas tratativas é o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva. Na quarta-feira (14), Lula conversou por telefone com Vladimir Putin e apoiou a iniciativa de retomada do diálogo entre Rússia e Ucrânia. O presidente do Brasil destacou o compromisso com soluções pacíficas e colocou o país à disposição para colaborar nos esforços de mediação. 

Lula também reforçou a posição do Grupo de Amigos da Paz e do Sul Global durante encontro com o presidente da China, Xi Jinping, destacando a importância de uma solução negociada para o fim da guerra.


Foto destaque: presidente da Rússia, Vladimir Putin, à esquerda, e presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, à direita (Reprodução/X/@GeopoliticaHoj)


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