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Governo resgata mais de 3000 trabalhadores em situação de trabalho análogo à escravidão

O número de resgates e de operações da fiscalização trabalhista, em 2023, bem como a quantia paga em salários retroativos e indenizações, são os maiores dos últimos 14 anos

10 Jan 2024 - 23h00 | Atualizado em 10 Jan 2024 - 23h00
Governo resgata mais de 3000 trabalhadores em situação de trabalho análogo à escravidão Lorena Bueri

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou, na última quarta-feira (11), dados mostrando que, em 2023, 3.190 trabalhadores foram resgatados de trabalhos cujas condições eram análogas à escravidão. No ano em questão, 598 estabelecimentos urbanos e rurais foram fiscalizados, o que resultou no pagamento de R$ 12.877.721,82 em salários e multas rescisórias aos trabalhadores encontrados pelos fiscais trabalhistas. Os números são os maiores dos últimos 14 anos e mostram a atuação incisiva do MTE no último ano (2023).

Número de trabalhadores salvos é o maior dos últimos 14 anos


Quantidade de trabalhadores encontrados é a maior desde 2009 (Fonte: reprodução/Radar da Inspeção do Trabalho/MTE)

Em 2022, foram resgatados 2.587 trabalhadores, em 531 operações, e as indenizações trabalhistas somaram R$ 10.451.795,38.

De todas as regiões, a Sudeste foi a que teve o maior número de operações e resgates. Foram fiscalizados 225 estabelecimentos e, dos quais, 1.153 trabalhadores puderam ser resgatados. Em segunda posição, ficou o Centro-Oeste, com 114 fiscalizações e 820 resgates. O Nordeste ocupou o terceiro lugar, com 552 trabalhadores salvos e 105 operações realizadas. O Sul teve 84 ações e 497 resgates. Já no Norte, o Ministério do Trabalho realizou 70 operações e 168 trabalhadores foram encontrados.

Os estados que tiveram o maior número de trabalhadores resgatados foram Goiás (739), Minas Gerais (651) e São Paulo (392).

Municípios com mais autos de infração lavrados


Os 15 municípios que registraram os maiores números de auto de infração lavrados (Fonte: reprodução/Radar da Inspeção do Trabalho/MTE) 


Os números são resultado do trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego, que coordena as ações do Grupo Móvel em parceria com diversos órgãos públicos, como a Polícia Civil, a Polícia Rodoviária Federal, a Defensoria Pública da União e o Ministério Público Federal, além de outras instituições que podem ser acionadas de acordo com a ação a ser realizada.

Mais dados oficiais sobre as ações de combate ao trabalho análogo à escravidão podem ser encontradas no Portal da Inspeção do Trabalho (https://sit.trabalho.gov.br/radar/) e denúncias podem ser feitas, pela internet, e de forma anônima no Sistema Ipê (https://ipetrabalhoinfantil.trabalho.gov.br/#!/).

Foto destaque: Pessoa em situação de escassez busca água com as mãos (reprodução/Freepik/@jcomp)

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