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Governo francês mobiliza 11 mil policiais após protestos contra reforma da Previdência

Apesar dos sinais de que a força do movimento havia diminuído, centenas de milhares de franceses aderiram à 11ª manifestação contra a reforma previdenciária

06 Abr 2023 - 21h08 | Atualizado em 06 Abr 2023 - 21h08
Governo francês mobiliza 11 mil policiais após protestos contra reforma da Previdência Lorena Bueri

Os franceses retornaram às ruas para mais um dia de manifestações contra a reforma da Previdência. Esse é o 11º dia dos atos contra o governo de Emmanuel Macron na França desde que o governo apresentou e aprovou o plano de acrescentar dois anos na idade para aposentadoria. 

Nesta quinta-feira (6), já no início da manhã, a polícia já estava espalhada por toda a cidade. O Ministério do Interior – que é equivalente ao nosso Ministério da Justiça – informou que mais de 11 mil policiais foram mobilizados para contenção dos protestantes. Em algumas outras regiões do país, como Lion, houve registros de vandalização de uma agência bancária.

Também nesta quinta-feira, manifestantes de forças sindicais invadiram o prédio do escritório da BlackRock em Paris, que é uma das maiores gestoras de patrimônio mundial. Os manifestantes ficaram no local por pouco tempo, soltaram fogos de artifício no pátio da empresa, deixando o rastro de uma fumaça intensa.


Manifestação na França deixa um rastro de fumaça. (Foto: Reprodução/ Francois LO PRESTI / AFP


Para aumentar ainda mais a pressão sobre os governantes, sindicalistas convocam novos protestos para o dia 13 de abril. Sindicalistas almejam levar cerca de 570.000 pessoas às ruas, de acordo com o Ministério do Interior, e "quase dois milhões", segundo as centrais sindicais. 

Escolas e universidades fechadas, viagens de trem foram canceladas, fluxo "quase normal" no transporte público de Paris, bloqueios temporários de acesso a cidades como Rennes, breve invasão da sede do gestor de ativos da empresa BlackRock... Foram muitas as ações de protestos. 

Uma reunião na quarta-feira (5) entre a primeira-ministra, Élisabeth Borne, e os líderes sindicais serviu apenas para deixar ainda mais claro que os dois lados não pretendem mudar as posições adotadas e aguardam a decisão do Conselho Constitucional, marcada para a próxima sexta-feira (14).

"A única solução é a retirada da reforma", disse nesta quinta-feira a líder do sindicato CGT, Sophie Binet, para quem, diante da "profunda revolta", o governo "atua como se nada estivesse acontecendo" e "vive em uma realidade paralela", finaliza.

O governo francês se recusa a voltar atrás da reforma previdenciária, que aumenta em dois anos a idade para aposentadoria (de 62 para 64 anos), a partir de 2030 e antecipa para 2027 a exigência de contribuição por 43 anos (anteriormente, a contribuição era de 42 anos) para o direito de uma pensão integral. As medidas são rejeitadas por mais de dois terços dos franceses, de acordo com pesquisas feitas no país europeu.

Foto destaque: Manifestantes na capital francesa. (Foto: Reprodução/Nathan Laine/Bloomberg)

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