Israelenses planejam invadir a Faixa de Gaza e ter controle sobre um ataque de grande proporção, em oposição ao grupo de exército do Hamas. A decisão foi aceita pela repartição de segurança do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, nesta segunda-feira (05). Além disso, um oficial do governo de defesa israelense confirmou que o ataque só terá início após o presidente Donald Trump, atualmente presidente dos Estados Unidos, finalizar uma visita ao Oriente Médio nas próximas semanas.
As tropas israelenses
Uma matéria da emissora de televisão israelense Kan, apresentando autoridades de poder com entendimentos com especificidade, detalhou que o novo propósito é longo e que levaria alguns meses até a concretização do plano, com os esforços focando primeiramente em um campo da localidade já afetada. Os exércitos israelenses já possuem uma área equivalente a um terço da Faixa de Gaza em seu controle, retirando habitantes e edificando torres e postos de vigilância em terras desflorestadas conhecidas como "territórios de segurança" pelos soldados, mas o plano recente visa ir além disso.
Forças do governo israelense declararam que a afronta atualmente autorizada pegaria toda a área pertencente a Gaza. Além disso, a ofensiva transportaria a população cível para o sul e não deixaria que a assistência humanitária desmoronasse nas mãos do Hamas.
Israel poderá tomar uma grande parte da Faixa de Gaza (Vídeo: Reprodução/Youtube/CNN Brasil)
Gaza sofre com a fome
Atualmente, o poder israelense ordenou uma restrição na chegada de ajuda no território de Gaza, o que causou grandes alarmes das Nações Unidas e de organizações internacionais que promovem os direitos humanos. Estas entidades confirmaram que a população em geral da área de Gaza, que extrapola em torno de 2 milhões de pessoas, encara uma grande crise de fome e desnutrição.
O governo de defesa de Israel falou que o país irá conservar as zonas de segurança confiscadas ao grande perímetro da faixa de Gaza devido à importância destas áreas para defender os agrupamentos provenientes ao contorno do território.
Foto Destaque: território dos israelenses (Reprodução/Instagram/@portalg1)