Segundo Manuel Adorni, o presidente da Argentina, Javier Milei, instruiu Gerardo Werthein, ministro das relações exteriores, a retirar o país argentino da OMS por questões sanitárias, e citou o tratamento para a pandemia do Covid-19 como uma das principais divergências. Ele também citou que o ex -presidente Alberto Fernandez e a OMS fizeram com que a Argentina passasse pelo maior confinamento da história da humanidade e culpou também a falta de independência de alguns estados. Além de acrescentar que a Argentina jamais deve permitir que uma organização internacional se intrometa na saúde e soberania do país.
Gestão Nacional de Saúde
Manoel Ardoni contou que o país argentino não recebe financiamento ou colaboração nenhuma da OMS para a área de saúde, e por isso o governo não se preocupa com a medida, já que o país não perderá fundos ou terá a qualidade de seus serviços afetados. Ardoni disse que “Pelo contrário, dá ao país maior flexibilidade para implementar políticas adaptadas ao contexto e aos interesses exigidos pela Argentina, bem como maior disponibilidade de recursos, reafirmando nosso caminho em direção a um país com soberania também em questões de saúde”.
Argentina anuncia saída da OMS (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN)
Decisão de Milei acontece após saída de Trump da OMS
A decisão do presidente de direita Javier Milei aconteceu logo após Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, também declarar saída da Organização Mundial de Saúde.
De acordo com especialistas na questão de saúde, a saída dos EUA da OMS pode prejudicar os programas de financiamento da organização. Trump teceu críticas à entidade e diz que os Estados Unidos é o país que paga mais de US$500 Milhões de dólares por ano à OMS.
A Organização Mundial de Saúde atua no combate a doenças como o HIV, a gripe, o câncer e problemas cardíacos, além de criar ações de prevenção e vigilância a estas doenças.
Foto Destaque: Javier Milei, presidente da Argentina (Reprodução/Instagram/@javiermilei)