Devido aos incêndios florestais que vem acontecendo no Canadá, à qualidade do ar no Norte e Nordeste dos EUA (Estados Unidos da América) acabou sendo prejudicada. Com diversos pontos de incêndio fora de controle, de acordo com as autoridades, os danos já chegaram à Nova York.
Tendo forçado milhares de pessoas a sair de suas residências, segundo a atualização mais recente feita por parte do governo do Canadá, há 413 incêndios assolando o país canadense até o momento.
Com o intuito central de avisar que este período terá uma longa e severa estação de incêndios no decorrer de todo o verão, o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, procurou os jornalistas esclarecendo a atual situação.
As queimadas, por conta das mudanças climáticas, de ano em ano acontecem de modo muito mais intenso e acabam atingindo lugares que geralmente não são atingidos tão facilmente.
Considerando que a fumaça não costuma respeitar as fronteiras criadas pela sociedade, os céus de centenas de municípios canadenses e até mesmo dos Estados Unidos já foram obscurecidos. Sendo assim, a névoa minimizou de forma radical a visibilidade e os arranha-céus já desapareceram quase que totalmente do horizonte da cidade de Nova York.
Fumaça vinda do Canadá afeta Nova York. (Foto: Reprodução/Amr Alfiky/Reuters/G1 Jornal Hoje)
A cidade veio a registrar a pior qualidade de ar possível do mundo no decorrer da noite em algumas horas e, mesmo quando o dia amanheceu o ar permaneceu com o forte odor de queimado e sem sinal algum do esperado céu azul.
Conforme alertado por intermédio do médico Peter Decarlo, pertencente à Universidade Johns Hopkins, é melhor a população buscar limitar ao máximo o tempo gasto do lado de fora de suas casas, além de evitar exercícios físicos muito cansativos.
Tirando o município de Nova York já citado, a fumaça canadense também ultrapassou os limites de Washington, onde está localizada a Casa Branca. Desta maneira, o impacto na qualidade do ar foi tão grande que só nos EUA, 18 estados foram afetados.
Foto destaque: Incêndios no Canadá afetam EUA. Reprodução/Reuters/G1 Jornal Hoje