No início da semana, as forças de Israel demoliram um cemitério de Khan Younis, na Faixa de Gaza em busca de restos mortais de corpos que foram sequestrados pelo Hamas no dia 7 de outubro, quando os ataques começaram. As imagens mostraram o cemitério danificado, com restos mortas deixados de lado, sepulturas quebras, após a operação das Forças de Defesa de Israel (FDI).
Porque exumar corpos
A FDI respondeu ao pedido da CNN sobre os danos no cemitério e disse que é uma grande missão para eles encontrar de devolver os corpos. “O processo de identificação de reféns, conduzido em um local seguro e alternativo, garante ótimas condições profissionais e respeito ao falecido”, disse um porta-voz da FDI à CNN.
O direito internacional comentou que quando há um ataque intencional a um cemitério pode ser considerado crime de guerra, ao menos que o local seja considerado um objetivo militar. Muitas pessoas estão indignadas e relatando o caso de Israel estar exumando o cemitério e retirando os corpos das sepulturas.
Cemitério destruído no sul de Gaza (Foto: reprodução/O Globo)
Segundo Tel Aviv, no dia 7 de outubro, durante os ataques no sul de Israel pelo Hamas, 253 pessoas foram feitas de reféns e levadas pelos palestinos para a Faixa de Gaza. No final do ano foram feitas negociações e dezenas foram libertadas, maioria mulheres e crianças. Ainda de acordo com o governo israelense, 105 seguem presas e 27 estão mortas com os corpos no controle do Hamas.
Mortos na guerra
De acordo com dados informados pelo Ministério da Saúde de Israel, nesta última quarta-feira (17), a atuação de Israel na guerra deixou mais de 24.448 mil mortos e 61.504 mil feridos desde o dia 7 de outubro.
Novos ataques foram iniciados quando o Hamas decidiu atirar contra israelenses durante uma festa comemorativa em Israel. Segundo a MS de Israel, desde o ataque ao festival, o número de israelenses mortos quase não subiu, mas o número de vítimas palestinas aumentam diariamnte.
Foto destaque: forças de Israel destroem sepulturas para exumar corpos em cemitério (Reprodução/O Globo)