Farhan Haq, porta-voz adjunto do secretário-geral das Nações Unidas, divulgou nesta segunda-feira (25) que o secretário-geral António Guterres está a caminho de Moscou, e será recebido pelo presidente russo Vladimir Putin, tendo também agendadas uma reunião e um almoço com o chanceler russo, Sergey Lavrov, na próxima terça-feira (26).
Guterres também deve viajar para Kiev e se encontrar com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, quinta-feira (28).
Antonio Guterres, secreitario-geral da ONU (Mohamed Azakir/Reuters)
Farhan durante a coletiva fez uma declaração sobre.”É importante que ele [o secretário-geral] seja capaz de falar claramente com a liderança de ambos os lados e ver o progresso que podemos fazer. Em última análise, o objetivo final é interromper os combates e ter maneiras de melhorar a situação do povo na Ucrânia, diminuir a ameaça sob a qual eles estão e fornecer ajuda humanitária a eles”.
Haq também comentou da relação do secretário-geral com o governo dos Estados Unidos.
“Ele tem falado com altos funcionários dos EUA e, de fato, muitos outros altos funcionários por telefone nos últimos dias. [...] Ele fala com vários líderes diferentes. Eu não caracterizaria quais são suas discussões em nenhum detalhe particular, mas certamente ele está informado sobre os pontos de vista da maioria dos principais governos em termos do que precisa ser alcançado.”
O porta-voz se recusou a entrar em detalhes das propostas que serão apresentadas nas reuniões, mas confirmou que tanto o governo russo quanto o ucraniano aprovaram a agenda.Ele acrescentou que não a motivos específicos de a visita a Rússia ser antes da Ucrânia.Há a possibilidade de António Guterres passar por um terceiro país durante a viagem entre Moscou e Kiev.
O conflito na Ucrânia se iniciou dia 20 de fevereiro deste ano, e tem envolvido diversos países, tanto por questões de o recurso do gás natural, tanto quanto conflitos com rivais políticos, como os Estados Unidos.
Foto Destaque: Bandeira das Nações Unidas (Reprodução/Sanjitbakshi)