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Estados Unidos e Reino Unido atacam rebeldes Houthis no Iêmen

A resposta militar aos ataques houthis a navios no Mar Vermelho, em solidariedade a Gaza, intensificou os receios de uma escalada e potencial conflito no Oriente Médio

12 Jan 2024 - 08h12 | Atualizado em 12 Jan 2024 - 08h12
Estados Unidos e Reino Unido atacam rebeldes Houthis no Iêmen Lorena Bueri

Nesta quinta-feira (11), os Estados Unidos e o Reino Unido deram início a ataques contra alvos vinculados aos Houthis no Iêmen, utilizando caças e mísseis Tomahawk. Essa ofensiva marca a primeira resposta ao grupo apoiado pelo Irã desde seus ataques a navios internacionais no Mar Vermelho no final do ano passado. Relatos indicam fortes explosões em Sanaa, a capital, e em outras cidades do Iêmen.

Ataque 

Após semanas de precaução quanto a ataques diretos ao Iêmen, devido ao potencial aumento das tensões na região, a coalizão agiu em resposta aos contínuos ataques Houthi ao transporte marítimo internacional. As forças britânicas e norte-americanas confirmaram com sucesso a neutralização dos 21 drones e mísseis lançados pela organização. Além disso, as forças militares dos Estados Unidos destacaram que os Houthis lançaram um míssil balístico antinavio contra rotas marítimas internacionais no Golfo de Áden, marcando o 27º ataque do grupo desde 19 de novembro. 


Míssil é disparado de navio de guerra durante operação dos Estados Unidos e do Reino Unido contra alvos Houthis, no Iêmen (Foto: reprodução/Central Command/Reuters/g1)


Mais cedo nesta quinta-feira, o líder dos Houthi alertou que qualquer ataque dos EUA não passaria sem retaliação. Estes são possivelmente os primeiros ataques dos Estados Unidos contra os Houthis no Iêmen desde 2016. Os bombardeios contra alvos do grupo, segundo os militares dos Estados Unidos, devem diminuir a capacidade de ataques dos rebeldes no Mar Vermelho. Também afirmaram que acreditam que o Irã esteja envolvido com ataques feitos pelos Houthis nas últimas semanas.

Alvos atingidos 

Mais de uma dúzia de alvos Houthi no Iêmen foram atingidos pelos Estados Unidos e Reino Unido, em uma ação estrategicamente planejada para enfraquecer os ataques persistentes dos rebeldes a navios no Mar Vermelho. Mísseis foram lançados de aeronaves, navios e do submarino USS Florida, que entrou no Mar Vermelho em 23 de novembro. O presidente Joe Biden e o primeiro-ministro britânico Rishi Sunak afirmaram que essas ações foram uma resposta direta às atividades dos Houthis.

Durante o período de 31 de outubro a 12 de dezembro do ano passado, os houthis reivindicaram uma série de ataques a navios israelenses no Mar Vermelho, declarando todos os navios associados a Israel como alvos legítimos. Essas ações, em solidariedade a Gaza, obrigaram grandes transportadoras e multinacionais a redirecionar suas rotas, evitando o Mar Vermelho e escolhendo a rota pelo Cabo da Boa Esperança, na África. 

O impacto é considerável, uma vez que cerca de 12% do comércio global, equivalente a 1 trilhão de dólares em produtos, passa pelo Mar Vermelho anualmente. Cerca de 15% do tráfego marítimo mundial foi afetado pelos ataques recentes, perturbando a principal rota entre a Europa e a Ásia.

 

Foto Destaque: recém-recrutados juntaram-se à força militar houthi para lutar em apoio aos palestinos na Faixa de Gaza (reprodução /REUTERS/ Khaled Abdullah/ cnn)

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